sábado, 29 de setembro de 2012

Cinema em Cartaz - Argemiro Antunes



"Cinema em Cartaz" - o artista visual Argemiro Antunes, expõe sua obra na Millor Revistaria Ciber Café  em 09/10, a partir das 20h.

Marcado por um trajetória que remonta os tempos da ditadura, quando colaborava com o Pasquim, passando por mais de trinta anos como cartazista de cinema - fruto da amizade com Maurice Legeard, iniciada em 1967, o desenhista Argemiro Antunes conta que descobriu que o cinema "não era só diversão, passatempo" e assim foi aturdido pelas imagens fortes de Fellini, Eisenstein, Glauber e muitos outros que o fascinaram e impreganaram sua obra.

Com a exposição "Cinema em Cartaz" o público certamente será contaminado por esse fascínio. Argemiro Antunes, o Miro, é um dos mais importantes artistas visuais de nossa região, reconhecido e admirado por sua obra, suas idéias e trajetória. A noite contará com a apresentação de Flávio Viegas Amoreira, Alice Mesquita e Márcio Barreto (Percutindo Mundos)


Exposição:
Cinema em Cartaz - Argemiro Antunes
com apresentação de Flávio Viegas Amoreira,
Alice Mesquita e Márcio Barreto (Percutindo Mundos)
09/10 - as 20h
Millor Revistaria e Ciber Café
Rua Marechal Deodoro, 07 - Gonzaga
Santos /SP



Millor Revistaria e Ciber Café - Batizada em homenagem ao escritor, jornalista e desenhista Millôr Fernandes, a casa funcionou por quinze anos na Vila Madalena, em São Paulo. A mudança para o litoral não alterou o perfil artístico do local, tanto é que de quinta a sábado, a partir das 20h30, a programação musical recebe nomes como a cantora Alice Mesquita, que interpreta clássicos de Edith Piaf e Mercedes Sosa. Sempre presente, o proprietário, Claudio Souza Freitas, também reserva espaço na revistaria para livros de autores da região

fonte: entrevista com Argemiro Antunes para o Cinezen Cultural, por André Azenha (02/06/2011)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Relançamento do livro Meu Namoro com o Cinema - de André Azenha (Edições Caiçaras)



04/10: Relançamento do livro Meu Namoro com o Cinema, de André Azenha

Após o sucesso no Curta Santos, obra ganha nova sessão de autógrafos na Millor

O que faz alguém escrever sobre cinema? Deve-se manter apenas o olhar distante na hora de analisar um filme? Ou é preciso escrever com paixão? O famoso crítico musical norte-americano Lester Bangs aconselhava a segunda opção. “Meu Namoro com o Cinema” traz uma compilação de textos do jornalista e editor do www.cinezen.net, André Azenha, que dão ao leitor exatamente isso: textos passionais sobre filmes igualmente intensos. São obras que miram o amor e desamor em várias possibilidades. Após o sucesso do lançamento durante o 10º Curta Santos, a obra terá nova sessão de autógrafos, quinta-feira, 4 de outubro, na Millor Revistaria e Cybercafé.

Tal qual um namoro longo, de altos e baixos, essa é a relação entre o crítico e a arte, e os casais mostrados nos filmes aqui abordados. “A comparação é mais do que coerente: crítica de cinema e relacionamentos amorosos têm tudo a ver. Tanto em um, quanto no outro, não existem fórmulas que funcionem sempre. Pauline Kael, da revista New Yorker, talvez a maior crítica norte-americana, disse uma vez que ‘você deve usar tudo o que é e sabe’ em uma crítica. Ou seja: se doar, se colocar sempre, se mostrar por inteiro”, escreve o jornalista Gustavo Klein – editor de cultura do jornal A Tribuna, principal diário do litoral paulista - no prefácio. “Claro que, dentro desse conceito, sempre haverá os galinhas, que traem sua preferida com outras artes e deixam a sensibilidade de lado, e os românticos incorrigíveis. André Azenha demonstra, neste ‘Meu Namoro Com o Cinema’, que faz parte do segundo grupo. Um apaixonado eterno pela sétima arte, que enxerga a sua magia e a reverencia. É uma paixão que compartilho. O bom, aqui, é que não a precisamos disputar. O cinema é de todos...”, diz. 



“Nesta compilação de resenhas, Azenha nos brinda com as várias fases de seu namoro, da infância em que queremos bater nos valentões da escola e ficar com a garota mais bonita (‘Karatê Kid’), passando pela adolescência festeira e pra lá de sensível (e os filmes de John Hughes), a idealização da musa inatingível (Marilyn Monroe), a dor do fim (o japonês ‘A Partida’ ou ‘Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças’) e os eternos recomeços (em ‘Rocky Balboa’).
Fala também de declarações de amor impossíveis de esquecer (caso de ‘Nova York, Eu Te Amo’)”, ressalta Klein.

“O crítico, ao passar dos anos, tornou-se uma figura enxergada com olhares tortos por boa parte do público: um sujeito ‘frustrado’, ‘chato’, ‘ranzinza’, para muitos. A postura destrutiva de alguns colegas pode ter contribuído para esse olhar. Porém, antes de tudo, é preciso entender que, ao decidir tornar-se crítico, uma pessoa está se entregando de corpo e alma a algo o qual se apaixonou perdidamente. O ‘crítico’ é, primeiramente, um apaixonado”, afirma André Azenha na apresentação do livro.

 “O livro é, antes de tudo, uma celebração à sétima arte. Por isso, o lançamento em um cinema e como parte de um festival”, explica. 
Entre cada resenha, depoimentos de um personagem que vai amadurecendo conforme sua relação amorosa com o cinema segue em frente.

A tiragem é curta e os livros produzidos de forma artesanal pela Edições Caiçaras. As capas, por exemplo, são feitas a partir de pôsteres de filmes cedidos pela Vídeo Paradiso.

Serviço:
Relançamento do livro Meu Namoro com o Cinema, de André Azenha

Quando: 04 de outubro, quinta-feira, 20h
Onde: Millor Revistaria e Cybercafé, rua Marechal Deodoro, 7, Gonzaga
Valor do livro: R$ 25

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dia do Caiçara - projeto apresentado à AGEM

(esq. para dir. - Márcio Barreto, Luciano Cascione e Marcelo Del Bosco)

Em recente reunião (21/09/12) com Luciano Cascione (diretor executivo da AGEM - Agência Metropolitana da Baixada Santista) e Marcelo Del Bosco (vice-presidente da Câmara Municipal de Santos), Márcio Barreto consolida as bases para o projeto de lei que visa a implantação do "Dia do Caiçara" nos municípios da região.

Segundo Del Bosco "o projeto chancela a importância da formação identitária caiçara para a Baixada Santista e para o Brasil". Cascione acrescenta que "após aprovado pelos municípios, o projeto será desdobrado para o âmbito estadual".

Márcio Barreto destaca que "o poder público tem se mostrado aberto as justas reinvindicações que nascem do anseio por um identidade soberana, que una a cultura, a educação e o turismo, alavancando a região rumo à uma cidadania plena".

Discutiu-se também a expectativa referente ao crescimento que a região passará com o Pré-Sal, ressaltando-se a necessidade de uma justa divisão de riquezas através do fortalecimento da cultura.


Luciano Cascione é diretor executivo da AGEM. Advogado, mestre em direito ambiental e professor de legislação profissional. Já atuou na Secretaria de Turismo do Estado e na PRODAM, empresa de tecnologia da informação do município de São Paulo.  

Marcelo Costa Del Bosco Amaral, santista, casado, nascido em 25 de março de 1972,  é vereador e o atual vice-presidente da Câmara Municipal de Santos.

Márcio Barreto nasceu em 10 de maio de 1970 em Santos. Pesquisador, escritor e compositor é responsável pelo Instituto Ocanoa, Projeto Canoa, Percutindo Mundos, Núcleo de Pesquisa do Movimento, Imaginário Coletivo de Arte e Edições Caiçaras.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Percutindo Mundos na OCR Candido Portinari - Ribeirão Preto /SP




Com aula aberta e intervenção artística, o grupo Percutindo Mundos se apresentará na OCR Candido Portibari em Ribeirão Preto no dia 10/11 das 10 as 13h. 


O projeto sintetiza as pesquisas desenvolvidas pelo grupo sobre a genealogia caiçara para a formação do povo brasileiro através de sua história, ocupação geográfica e expressões culturais. Uma reflexão sobre as contribuições da cultura indígena, européia e africana na construção da identidade caiçara e brasileira. 
Aula aberta: A Arte contemporânea caiçara – genealogia para um novo Brasil
Através de vivências em música, literatura, teatro, dança e artes visuais o público é convidado a refletir sobre identidade cultural, suas origens, miscigenações, hibridismos e nomadismos na Arte Contemporânea Caiçara. Com intervenções estético-expressivas a oficina abre caminhos para a percepção do minimalismo sonoro, a música que surge do barulho, da imagem, do silêncio, da literatura e do gesto em experimentações sinestésicas. 
Intervenção Artística: Percutindo Mundos – Mundocorpo
"Mundocorpo" é uma reflexão sobre o universo da música, dança e literatura através das relações do corpo com o mundo que o circunda. A apresentação poética é inspirada no livro homônimo de Márcio Barreto (São Vicente: Edições Caiçaras, 2012).

Mundocorpo 

Meu corpo é minha pele
São minhas roupas
É minha casa
É o mundo que me rodeia

Meu corpo é silêncio

É a pele de outro corpo
As roupas de outro corpo
A casa de outro corpo
O mundo de outro corpo

Meu corpo é eternidade
É o universo nascendo a cada instante

Meu corpo é uma palavra que escrevo no espaço-tempo do seu pensamento

Todas as músicas são autorais. Com Márcio Barreto (voz, percussão, cordas, teclados e sopro), Célia Faustino (voz, percussão e dança), Jean Ferreira (voz, percussão, sopro e dança), Felipe Faustino (percussão),  Bira Aljahara (voz, violão e percussão), Robson Peres (viola erudita e voz) e Bruno Davoglio (baixo acústico).
Sobre Percutindo Mundos
Formado em janeiro de 2008, o grupo tem se apresentado regularmente desde agosto de 2011 no SESC Bertioga com os espetáculos Universo em Movimento, Universo em Gentileza, Percutindo o Samba e Mundocorpo, além de se apresentar em São Paulo e Rio de Janeiro em vários lugares e eventos diferentes, tais como: 30 anos do Lira Paulistana (FUNARTE -  2 010), Bienal de Dança do SESC (2011), Cultura Livre SP e III Circuito Vozes do Corpo  (direção e concepção musical do espetáculo "Homo Ludens" - dança contemporânea - 2012), Virada Cultural e Virada Cultural Paulista  (2009, 2010 e 2011), Itinerâncias e Cine Clube Paraty (Casa da Cultura de Paraty /RJ - 2008 e 2011). O grupo está diretamente ligado a criação e realização dos eventosculturais: Sarau Caiçara - Pinacoteca Benedito Calixto, Museu de Pesca e Vila de São Vicente (12 edições), I e II Mostra de Arte Contemporânea Caiçara (Casa da Frontaria Azulejada), Virada Caiçara (São Vicente), Encontro de Cultura Caiçara - Vila de São Vicente e Pinacoteca Benedito Calixto (3 edições), Itinerâncias - Encontro de Cultura Caiçara São Vicente Paraty (Casa da Cultura de Paraty /RJ). Em sua obra ressalta-se a harmonia dos timbres mais do que a harmonia das notas, expressando a música em livres associações e experimentações. Sua diversidade instrumental e a criação de novos instrumentos e de técnicas diferenciadas de uso, assim como a percussão corporal e vocal, possibilitam uma tessitura que remete ao imagético das florestas, vilas, centros cosmopolitas, e da relação do homem com o mar e o universo. Uma música que sintetiza a gênese caiçara, ancestral, mistura dos traços da cultura indígena, portuguesa e africana. Seu minimalismo difere do convencional na medida em que não utiliza as longas repetições em série ou a estaticidade, mas faz da repetição uma possibilidade de mudança na medida em que transfere os sons para timbres diferentes, desconstruindo as células rítmicas e alterando cadências e andamentos em formas melódicas. Aproxima-se mais do minimalismo literário, onde a economia das palavras possibilita a contextualização e permite a livre significação. É uma música que sugere ambiências, que trabalha a sinestesia das imagens e dos timbres. Encontra-se fortemente ligada à literatura, onde as letras de suas músicas são textos literários expressos através da música falada ou de melodias valorizando a palavra em sua profundidade, densidade e simplicidade. Outra característica é a aleatoriedade, compreendida como o elemento vivo da música, está estruturada na mistura da composição com o improviso (aleatoriedade limitada), e na “música livre”, processo onde o público é convidado a improvisar aleatoriamente com os músicos. Uma música que se transforma a cada execução. 

AULA ABERTA: A ARTE CONTEMPORANEA CAIÇARA – GENEALOGIA PARA UM NOVO BRASIL
ESPETÁCULO: PERCUTINDO MUNDOS - MUNDOCORPO
Coordenação: Marcio Barreto
10/11 – sábado – 10h às 13h
Público:  profissionais e estudantes de Artes Cênicas
Inscrições: 1/10 a 8/11
Seleção: primeiros inscritos
100 vagas
OCR CAndido Portinari
Ribierão Preto /SP



 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

8º Encontro Internacional de Música e Mídia - Escola de Comunicações e Artes da USP




19 a 21 de setembro de 2012 - ECA/USP - Inscrições abertas!



Sob o tema Tão longe... Tão perto.. A música migrante, o Centro de Estudos em Música e Mídia-MusiMid- convida a todos os interessados a participarem do 8º Encontro Internacional de Música e Mídia, a realizar-se nos dias 19 a 21 de setembro, na Escola de Comunicações e Artes da USP. Neste ano, são coorganizadores convidados os Prof. Dr. Alice Lumi Satmoi (UFPB) e Werner Ewald (UFPel).
O tema geral do 8º Encontro Internacional de Música e Mídia propõe investigar as tramas sígnicas que se estabelecem na circulação da música migrante, de toda a sua natureza e suas repercussões junto às culturas em que se aloja: da diáspora à desterritorialização voluntária.
O programa inclui sessões temáticas, mesas-redondas e apresentações artísticas. Os convidados internacionais deste ano são: Marita Fornaro (Uruguai, Escola Universitária de Música), Susana Sardo, Rosário Pestana, Jorge Ribeiro (INET-Aveiro; Portugal).

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OUVINTES


Acompanhe as notícias na página do MusiMid e no blogue:



Agradecemos ampla divulgação!

Comissão organizadora