segunda-feira, 23 de junho de 2008


Primeiro Manifesto da Arte Contemporânea Caiçara

Não nos enganemos, somos caiçaras, filhos do mar, dos índios, dos negros e dos europeus. Somos a contemporaneidade ancestral.


Misturada nossa identidade caiçara ao caudaloso vórtice da virtualidade resta-nos a universalidade e o inconsciente coletivo de todos os entes.

Arte não é dos artistas, nem dos museus, muito menos das galerias e coleções particulares.

A arte é nossa. É de qualquer um que não tema o ridículo. É de todos que se aventuram pelo conhecimento, que movem seus pés e saem do lugar.


Que a arte seja o veículo transformador da vida, que através dela se propaguem idéias e universos.

Toda arte é orgânica.

Libertemos a arte de seus conceitos.

Busquemos o novo.

Fora o virtuosismo que consome e transforma em deserto as emoções!

Música contemporânea caiçara, fruto da batalha entre a limitação e a criatividade, da busca incessante por novos olhares, lugares, pessoas.

Arte sinestésica.


Percussão melódica, minimalista e tribal.

Música para os olhos, mentes e corações.


Márcio Barreto

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