com Percutindo Mundos,
Livio Tragtenberg e Rossana Nicolai
"O ovo de Smetak - seis modos diferente de se intuir o óbvio" é uma recriação sobre o universo de Walter Smetak. Seus textos, suas pesquisas sonoras e visuais são fragmentadas e reconstruídas pela improvisação da música, da dança e da interação audio-visual. Da poética do cinema mudo ao ruído das cidades, da fragmentação do cotidiano à recombinação de camadas narrativas onde a dramaturgia virtualiza a paisagem sonora e recombina signos e linguagens. A escuta como relação inter-semiótica de ruídos, diálogos, sons, discursos, o cinema invisível, a tecnologia artesanal. As novas possibilidades narrativas na música através da composição em tempo real em processos multi-linguísticos envolvendo a literatura, a dança, o vídeo e a filosofia relacionados à Walter Smetak. A instrumentação é composta por instrumentos artesanais e eletrônicos, percussão corporal e instrumentos convencionais (rabeca, violoncelo, viola erudita, trombone, flauta transversal, trompete, clarinete, saxofone).
Importante músico, compositor, escritor e artista plástico suíço radicado no Brasil, Walter Smetak este ano completa 100 anos de nascimento. Suas influências se estendem pelo trabalho de Tom Zé, Uakiti, Caetano Veloso, Gilberto Gil e muitos outros artistas.
Duração: 01 hora
Bate-Papo - "Retorno ao Futuro"
com Bárbara Smetak,
Livio Tragtenberg
e mediação de Márcio Barreto
Bate-papo sobre Walter Smetak, perspectivas e influências sobre os rumos da arte contemporânea. Com Bárbara Smetak e Livio Tragtenberg.
Duração: 02 horas
Livio Tragtenberg (São Paulo) é um compositor experimental e saxofonista. Escreve música para teatro, vídeo, cinema e instalações sonoras. Seu catálogo inclui várias obras instrumentais, sinfônicas, eletroacústicas e também ópera. Em 1987 ganhou o Prêmio Vitae pela composição da ópera Inferno de Wall Street. Em 1991 ganhou uma bolsa da Fundação Guggenheim pela composição da ópera "Tatuturema". Gravou vários discos, destacando-se Temperamental, disco feito em parceria com Wilson Sukorski e Décio Pignatari, OTHELLO e Anjos Negros, Pasolini Suite, Coleção de Novas Danças Brasileiras, entre outros. Tem realizado apresentações no Brasil e no exterior. É autor dos livros Artigos Musicais, Editora Perspectiva, Contraponto, publicado pela EDUSP e Musica de Cena publicado pela Editora Perspectiva. Desde 1995 colabora com o coreógrafo Johann Kresnik em produções de teatro-dança na Alemanha. Criou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo e a Nervous City Orchestra em Miami, USA. Criou a BLIND SOUND ORCHESTRA com músicos cegos tocando filmes mudos. Foi professor de composição musical no Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), na ULM e PUC-SP. Ele compôs a trilha sonora para o filme Hoje, de Tata Amaral.
Bárbara Smetak (Salvador) é filha de Walter Smetak, responsável pelo acervo e divulgação da obra do pai.
Percutindo Mundos é um grupo de música contemporânea caiçara do litoral paulista (Santos e região)- tem sua
criação voltada a ressignificação de identidades culturais através de
paisagens sonoras que remetem à influência das culturas indígena,
portuguesa e africana misturadas à urbanidade e ao cosmopolitismo. Sua
música é caracteriza pela harmonia dos timbres, o minimalismo, a
aleatoriedade e a melodia percussiva. Formado em janeiro de 2008, o grupo tem se apresentado regularmente em unidades do SESC com os espetáculos Universo em
Movimento, Universo em Gentileza, Percutindo o Samba, Mundocorpo e Poéticas para um novo tempo, além
de se apresentar em São Paulo e Rio de Janeiro em diversos eventos,
tais como: 30 anos do Lira Paulistana (FUNARTE - 2 010), Bienal de
Dança do SESC (2011), Cultura Livre SP e III Circuito Vozes
do Corpo (direção e concepção musical do espetáculo "Homo Ludens" -
dança contemporânea - 2012), Virada Cultural e Virada Cultural Paulista
(2009, 2010 e 2011), Itinerâncias e Cine Clube Paraty (Casa da Cultura
de Paraty /RJ - 2008 e 2011), além da criação e realização dos eventos
culturais: Sarau Caiçara - Pinacoteca Benedito Calixto, Museu de Pesca e
Vila de São Vicente (12 edições), I e II Mostra de Arte Contemporânea
Caiçara (Casa da Frontaria Azulejada), Virada Caiçara (São Vicente),
Encontro de Cultura Caiçara - Vila de São Vicente e Pinacoteca Benedito
Calixto (3 edições), Itinerâncias - Encontro de Cultura Caiçara São
Vicente Paraty (Casa da Cultura de Paraty /RJ). Em sua linha de
trabalho constam também palestras na UNESP (São Vicente), UNIFESP
(Santos), USP (São Paulo), Oficina Pagu (Santos) e Casa da Cultura de
Paraty, abordando temas relacionados à Arte Contemporânea Caiçara.
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