A pesquisa parte de um estudo continuado sobre
a identidade cultural caiçara, onde elementos ancestrais e
contemporâneos se mesclam para a criação de um mito moderno
representado por antagonismos presentes no cotidiano. Estados que
transitam entre o ir e o ficar, o habitar e o não-habitar, a identidade
e a não-identidade. A partir do
mito da "terra sem mal" - de origem tupi-guarani, a pesquisa traça um
paralelo entre a busca da felicidade, seus caminhos bifurcantes e o
embate entre realidade e sonho.
O que gera neste corpo a interconexão desses elementos? Como é o gesto
frente à memória que se perde? Qual movimento tem um corpo à medida em que a liberdade se esvai? Um corpo que habita uma
sociedade profundamente organizada e automatizada pode acordar suas memórias e ressignifica-las? Para quê?
São
essas perguntas que movem a pesquisa iniciada em trabalhos anteriores
como "Homo Ludens - fluxos, lugares e imprevisibilidades" - selecionado
para a Bienal SESC de Dança (2011), Cultura Livre SP (2012), 3º Circuito Vozes do Corpo (2012), "O Jardim de Patrícia - estudos para o azul"
apresentado na Pinacoteca Benedito Calixto e no SESC Santos
(2013) e o video-dança "CTRL V - memórias do insondável" (2013).
Tentando responde-las
através da reflexão e da experimentação com multi-linguagens (dança, música-cinema, vídeo e literatura), elegemos como elementos simbólicos alguns mitos, lendas e
crenças ligados ao mar (Iemanjá, Ipupiara, as sereias, a mulher-peixe) e
aos rios
(Iara, Oxum, Mãe d'Água), deste modo procuramos as relações entre esse
imaginário coletivo e os objetos que o representam.
Pesquisadores:
Célia Faustino e Márcio Barreto
REABILITANDO O BLOG E A ESCRITA
-
Depois de tanto tempo ....
agradecida ao meu amigo Osváldii que reiniciou esse processo que é a
escrita.
Há 6 dias
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