sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As paisagens litorâneas de Evandro Angerami


As paisagens litorâneas de Evandro Angerami são o resultado de um caminhar por texturas, planos e gestos pictóricos. A expressão do seu fazer está na maneira como consegue transmitir a sua visão de mundo para o universo da pintura. Existe uma manifestação interior marcada pela forma lírica de observar o exterior.
Ocorre a transmissão de uma intensidade espiritual que se dá no ato de erguer uma dimensão plástica em cada quadro. Isso significa trabalhar com os materiais de modo a obter resultados visuais caracterizados pela convicção de um trabalho progressivamente maduro.

Mestre em Artes Visuais. New York Studio School of Painting, Drawing and Sculpture. (NYSS), de Nova York, EUA, e licenciado em Artes Visuais pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo, Angerami, ao freqüentar os ateliês de Aldemir Martins e Rubens Matuck desenvolveu a técnica e o olhar.
Dessa combinação surgem trabalhos pintados in loco, iniciados ao vivo e terminados no ateliê ou totalmente produzidos entre quatro paredes.

(Oscar D’ Ambrosio)


Abertura 08/03 as 19:30 com apresentação do grupo Percutindo Mundos (21:00)
Aberto ao público de 09/03 a 01/04/12
Pinacoteca Benedito Calixto
Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 - Santos SP

Vista da Praia Grande # 40 - Evandro Angerami

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Resenha de Cláudio Daniel sobre a Pequena Cartografia da Poesia Brasileira Contemporânea - Marcelo Ariel (org.) - Edições Caiçaras


" Pequena Cartografia da Poesia Brasileira Contemporânea (São Vicente: Edições Caiçaras, 2011) é uma antologia organizada por Marcelo Ariel que reúne sete autores jovens, que vêm publicando seus poemas em blogues, sites e revistas eletrônicas comoGermina, Pausa e Zunái. A internet é o veículo mais atualizado e pluralista para a divulgação da poesia, e nela encontramos as vozes criativas e inquietantes de nossa produção literária, que chegam aos leitores sem a mediação dos cadernos culturais da imprensa diária, cujos critérios de escolha são influenciados pelolobby das grandes editoras e pelas tendências hegemônicas na política literária. Não encontramos hoje veículos como o Jornal do Brasil dos anos 50, que contava com críticos como Mário Faustino, ou o Folhetim dos anos 80, que publicava resenhas de Paulo Leminski. Quem estiver em busca de informação estética nova ou de reflexão crítica atualizada perderá o seu tempo folheando as páginas da Folha de S. Paulo ou da revista VEJA, mas encontrará diferentes vozes, estilos, temas e mitologias criativas no ciberespaço.

Na apresentação da Pequena Cartografia, objeto artístico artesanal com o belo projeto gráfico elaborado por Márcio Barreto, o organizador da antologia diz: “A internet possui muito do artesanal e se harmoniza com práticas de edição como a desta Edições Caiçara, a internet é um esboço dos circuitos telepáticos do cérebro, trata-se da costura de fios visíveis e invisíveis. Nesta seleção que é uma pequena tentativa de realizar um recorte pessoal do que considero o mais representativo da poesia brasileira contemporânea, poemas de Marceli Andresa Becker, Katyuscia Carvalho, Lucila de Jesus, Ângela Castelo Branco, Maiara Gouveia e Daniel Faria formam este pequeno livro, pequena tessitura, que na verdade é a construção de um pensamento sobre a poética dos autores selecionados e sobre a minha própria poética, porque esta fronteira entre nós e os Outros foi a primeira a desaparecer quando alguém disse a palavra ‘Poeta’ pela primeira vez”.

O depoimento do autor, que reproduzimos aqui, merece destaque por desmistificar o suposto “distanciamento” ou “neutralidade” que alguns acreditam ser o princípio regulador de tais escolhas; nenhuma antologia é neutra, nenhuma é definitiva ou imparcial. Toda mostra é parcial, deriva de conceitos estéticos e critérios de gosto pessoal de quem a organizou. Longe de ser um pecado heurístico, peculiar às obras do gênero, a parcialidade é uma confissão de honestidade e de rigor intelectual, que não admite concessões: toda escolha de autores e textos criativos é uma operação crítica, é uma visão curatorial da produção literária de um período, e como tal deve tomar partido, sim, elencando os trabalhos de mais destacada elaboração estética, de acordo com os princípios teóricos, metodologia e grau de subjetividade do curador.

Todas as antologias são incompletas e sujeitas à discussão; por isso mesmo a existência de diferentes recortes críticos de um mesmo período histórico é enriquecedor, não apenas para a batalha de ideias, o confronto de diferentes teorias, mas também para a correção de eventuais exclusões, causadas, não raro, pelo desconhecimento. Não é possível avaliar todos os poetas de uma determinada geração sem um distanciamento temporal, para que o crítico possa consultar o conjunto da obra de cada autor, as revistas literárias publicadas na época, antologias, resenhas e outros textos que forneçam sinais luminosos sobre a produção do período. A empreitada de Marcelo Ariel é altamente arriscada exatamente por isso: ele se dispôs a fazer uma pequena cartografia do que se faz hoje pela mais nova safra de poetas brasileiros, quase todos sem fortuna crítica e inéditos em livro. Esta é uma intervenção cultural perigosa, e ao mesmo tempo excitante e necessária, que apresenta para nós um pequeno número de autores significativos, que trabalham a linguagem poética de modo consistente, rigoroso e inventivo.

Quase todos os poetas incluídos por Marcelo Ariel em sua breve antologia revelam um certo grau de hermetismo, derivado de leituras de Heberto Helder, Paul Celan, Lezama Lima e do Neobarroco: é o caso, por exemplo, de Daniel Faria (“Sangue / de espelho líquido. // Os intermináveis gestos / opacos / da cidade que se joga / sobre os meus braços”) e de Marceli Andresa Becker (“a fome que tenho se come / porque há saída nenhuma / na voz”). Pertencem a esta mesma linha criativa poetas como Andréia Carvalho, Diogo Cardoso, Adriana Zapparoli e Roberta Tostes Daniel, que mereciam estar incluídos neste volume.

O “artesanato furioso” (Marino) de nossa poesia mais recente tem revelado uma força semântica e imaginativa que contrasta com a lírica morna e insossa da linha coloquial-cotidiana, hegemônica nos cadernos culturais, que tem como ícone o livro Elefante, de Francisco Alvim, que recicla o poema-piada e o poema-crônica-de-jornal já exauridos em nosso Modernismo, quase um século atrás. Desafinando o coro dos contentes, a poesia jovem traz de volta as imagens fortes, ambíguas, monstruosas, os ritmos sensoriais, o léxico inusitado e a invenção sintática, levando a poesia para o seu terreno natural, o da encantação e do estranhamento. Quem tiver dúvidas de que a poesia é uma forma de magia, que leia com mais atenção os versos de Marceli Andresa Becker: “inviolado pelo espelho. / (mas se cantar / é cantar contra ouvido e pele, tempo de fibras, / mas se beleza é tu contra carne, / então cantar, cantar, pra te fazer / pedaços)”. Ou ainda, de novo, Daniel Faria: “só se for na beira da praia, lá dentro / a pura monotonia, os dentes da maresia, / que absolutamente não canta, saltam do verde e liso mar / e ferem seus olhos, lambem seus dentes, apodrecem sua boca”.

Em outros poetas incluídos na Pequena Cartografia, como a carioca Camila Vardarac, encontramos o poema em prosa de imagens rápidas, alucinadas, o discurso em jorro contínuo, que de imediato nos remetem à poesia beat e ao surrealismo; porém, há algo mais na escrita da autora, que sugere um diálogo com a estrutura comunicativa dos novos meios eletrônicos, como se palavras e frases fossem os cenários de um videoclip: “cotovelos sobre cacos de vidro retêm as palavras enquanto o / sangue foge, desenho as letras do seu nome dentro do coração / transformado em origami de caveira”. Imagens rápidas e fortes de um brutalismo que se aproxima ainda das artes visuais (lembremos aqui de Francis Bacon e do traço sombrio de quadrinhistas como Bill Sienkiewicz). Uma poeta que dialoga com o simbolismo, o surrealismo, a lírica portuguesa e os seus próprios gritos interiores é Katyuscia Carvalho, capaz de criar metáforas intensas e raras como estas: “Aprofundar interiores / Inconter silêncios / Apalpar um grito que / não terminou / amputado por alguma canção / que soou mais profunda” ou ainda “Um dia encontrarão / os fósseis rupestres / de uma saliva já extinta / virão tradutores / e ólogos e istas / capitalizarão: / (beijos cravados na rocha)”.

Ângela Castelo Branco, poeta e artista plástica, resistiu à tentação de simular paisagens na escrita, fazendo a sábia escolha de pintar o pensamento com todas as flores da fala. A sua poética é a da música do pensamento, mais irônica do que metafísica, mais fragmentária do que sistêmica, e nela recolhemos versos de alto impacto como estes: “Feito: costura de retalhos. Chão sujo de fiapos, retirar o que / não é composição. (...) / Qual o instrumento, qual o instrumento que acontece uma mulher?”

A construção minimalista, voltada ao retrato fragmentário de paisagens, objetos e sensações, mas evitando reverberações estilísticas derivadas de uma leitura ingênua da Language Poetry, está representada na poesia de Maiara Gouveia e Lucila de Jesus, poetas que elaboram artesanatos de alta densidade semântica. Em Lucila, há uma presença maior do humor, da ironia, do paradoxo e do non sense, como nestas linhas: “Os velhos e / as formigas / são invisíveis”; “O amor ansiado / é negro / branco / e amarelo”; “Tudo o que sei / sei sem saber. / Não aprendi, / só encontrei. / É que nasci / com os tendões / hiperextendidos”. Maiara, por sua vez, é mais elíptica, lacônica, não recusa os desafios da sintaxe e nos apresenta insólitas construções verbais, como esta: “escamas de peixe / medeias em fuga / cabelos vivos / no côncavo dos séculos // (a música) / de águas-medusa / guelras / ou ábaco líquido / (a mística do cálculo) / em ondas, em orlas / linhas tortas inúteis // onde o livro-transparência / arde / até os rins”.

A breve seleção de poemas organizada por Marcelo Ariel é sedutora, instigante e nos faz pensar sobre os augúrios das sibilas do apocalipse, para quem a poesia brasileira contemporânea está sempre “em crise” – estratégia de legitimação do cânone estabelecido pela negação insípida da poesia mais recente. A Escola do Ressentimento, que tanto mal faz à nossa crítica literária, é desmentida por obras inteligentes e corajosas como a de Marcelo Ariel, que nos brinda com uma feliz reunião de poetas e poemas." -

Claudio Daniel, poeta, tradutor e ensaísta, nasceu em São Paulo (SP), em 1962. Publicou os livros de poesia Sutra (edição do autor, 1992), Yumê (Ciência do Acidente, 1999), A sombra do leopardo (Azougue Editorial, 2001, prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, oferecido pela revista CULT) e Figuras Metálicas (Perspectiva, coleção Signos, 2005). Em 2004, lançou o Romanceiro de Dona Virgo, volume de contos (Lamparina Editora). O autor publicou também a antologia Na Virada do Século, Poesia de Invenção no Brasil (Landy, 2002), organizada em parceria com Frederico Barbosa. Como tradutor, publicou a antologia Jardim de Camaleões, A Poesia Neobarroca na América Latina (Iluminuras, 2005), além de volumes com traduções de José Kozer, Eduardo Milán, León Felix Batista, Reynaldo Jiménez e Víctor Sosa. Em 2004, foi um dos curadores do evento Encontros de Interrogação, promovido pelo Instituto Itaú Cultural, e em 2006 organizou a Galáxia Barroca, Encontro de Poetas Latino-Americanos. No exterior, participou das antologias New Brazilian & American Poetry (revista Rattapallax n. 9, New York, 2003), organizada por Flávia Rocha e Edwin Torres, Pindorama, 30 Poetas de Brasil (revista Tsé Tsé n. 7/8, Buenos Aires, 2001), com seleção e tradução de Reynaldo Jiménez, e Cetrería, Once Poetas Brasileños (Casa de Letras, Havana, 2003), organizada e traduzida por Ricardo Alberto Pérez. Claudio Daniel reside em São Paulo, onde atua na área editorial e jornalística. É editor da revista eletrônica de poesia e debates Zunái, junto com Rodrigo de Souza Leão. Seu blog na Internet é http://cantarapeledelontra.zip.net

fonte: http://teatrofantasma.blogspot.com/2012/02/resenha-de-claudio-daniel-sobre-pequena.html

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Homo Ludens - Projeto Cultura Livre SP

Selecionado para o Projeto Cultura Livre SP, "Homo Ludens - fluxos, lugares e imprevisibilidades" cumprirá uma agenda de apresentações em vários parques de São Paulo. A primeira apresentação acontecerá em 12/02 as 13 hs no Parque da Juventude - Santana - SP.

Em sua pesquisa o jogo da improvisação na dança e na música é o ponto de partida para a criação de intervenções urbanas. Os gestos instigam um novo olhar sobre a paisagem, os movimentos dos intérpretes no ambiente quebram a rotina e conduzem a uma reflexão sobre a transformação do espaço.

O Núcleo de Pesquisa do Movimento – Imaginário Coletivo de Arte tem como objetivo fortalecer e propagar a “arte contemporânea caiçara”, de modo a valorizar as raízes culturais provenientes do litoral paulista e, ao mesmo tempo, inseri-las na contemporaneidade.

Realização: Núcleo de Pesquisa do Movimento - Imaginário Coletivo de Arte
Concepção e direção: Célia Faustino, Edvan Monteiro, Márcio Barreto
Intérpretes-criadores: Célia Faustino, Edvan Monteiro, Flávia Sá,
Jean Ferreira, Márcio Barreto
Criação sonora: Percutindo Mundos
Músicos: Márcio Barreto,Tarso Ramos, Alessandro Atanes
Figurino: Núcleo de Pesquisa do Movimento - Imaginário Coletivo de Arte
Fotografia: Christina Amorim
Duração: 20 minutos



Sobre o Cultura Livre SP

O Cultura Livre SP é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente. Até o final do verão, em março de 2012, o projeto promoverá programação cultural gratuita em sete parques e espaços públicos da cidade, sempre aos finais de semana. As atividades acontecem na Praça da Esperança do Hospital das Clínicas (região central); Parque da Juventude e Horto Florestal (zona norte); Parque Villa Lobos (oeste); Parque Ecológico do Guarapiranga e Zoológico (sul); e Parque Ecológico do Tietê (leste).

Todas as informações sobre o projeto Cultura Livre SP estão disponíveis no site www.culturalivre.sp.gov.br. Lá, é possível cadastrar o e-mail para receber informações semanais sobre a programação e conferir fotos e resumos de cada atividade.

sábado, 28 de janeiro de 2012

I Encontro Paulista de Pesquisadores da Cultura - USP



O I Encontro Paulista de Pesquisadores da Cultura, promovido pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, acontece dias 9 e 10 de fevereiro, sendo aberto ao público e gratuito. O evento é um esforço da Escola para mapear e organizar os eixos e temas de pesquisa que estão em desenvolvimento na área de cultura.

Selecionados para o encontro o "Imaginário Coletivo de Arte" e o "Instituto Ocanoa" falarão sobre suas pesquisas sobre Identidade Cultural e Arte Contemporânea Caiçara, analisando seus conceitos em Música, Dança e Teatro. Márcio Barreto, fundador do Coletivo e do Instituto Ocanoa, pesquisa a Cultura Caiçara desde 2007 e já proferiu palestras sobre o tema na UNESP (campus São Vicente), UNIFESP (campus Santos)e na Casa da Cultura de Paraty (Rio de Janeiro), além de divulgar o tema no SESC Santos, SESC Bertioga, Oficinas Pagu e em escolas públicas do litoral paulista. Adriane Almeida Pintos falará sobre as experiências com arte e educação no projeto "Arte e Meio Ambiente" desenvolvido na Escola Municipal Lucio Rodrigues junto com Márcio Barreto.

Confira abaixo as Mesas onde os dois apresentarão seus trabalhos no dia 09/02:


MESA 07: IDENTIDADES

10:15 às 12:00

Nádia Socorro Fialho Nascimento
Universidade Federal do Pará – UFPA
Trabalho e cultura na Amazônia: elementos para uma discussão

Alberto Luiz dos Santos
Instituto de Geociências – IG – UNICAMP
Territorialidade e Identidade Cultural: Um estudo sobre o a Aldeia Kopenoti – Território Indígena Araribá – Avaí / SP

Davy Alexandrisky
CAMPUS AVANÇADO (ONG)
Quilindo Quilombo
(Prêmio Interações Estéticas)

Márcio Barreto
Instituto Ocanoa / Imaginário Coletivo de Arte / Núcleo de Pesquisa do Movimento / Edições Caiçaras
A arte contemporânea caiçara


Marina Rossetti Barretto Ribeiro
Ponto de Cultura Casa da Sesmaria
Sesmaria da Zabelônia: Desmembramentos e Ocupação


MESA 09: MEDIAÇÃO, ARTE E EDUCAÇÃO

10:15 às 12:00

Marcia Cristina Polacchini de Oliveira
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Arte em cena: uma proposta de teatro – educação na escola pública

Mariza Pinto
Grupo Ecológico e Cultural Tio Pac
Gec – Escola: uma experiência audiovisual em escola pública

Emerson Izidoro dos Santos
Estação Ciência – USP / Programa
Interunidades em Ensino de Ciências – USP
A ciência (e seu aprendizado) dentro e fora da escola: Uma visão sociocultural da divulgação e do ensino de ciências.

Adriane Almeida Pintos
Prefeitura de São Vicente
A percepção da aprendizagem em ciências através da arte


Sérgio de Azevedo
Fundação das Artes de São Caetano do Sul – FASCS
[Arte(Gestão)Educação]



Segundo Pablo Ortellado,organizador do encontro, "como a cultura é uma área interdisciplinar, produz-se muito material sobreposto ou complementar. A título de exemplo, se os pesquisadores não se conhecem, pode acontecer de dois deles estarem pesquisando o mesmo tema. Mas porque não se conhecem, não trocam experiências, o que faria as pesquisas de ambos avançarem mais rápido. Justamente por isso, preferimos não definir o que é cultura e chamar os pesquisadores para apresentarem o que estão fazendo. Nosso objetivo é fazer uma primeira prospecção da pesquisa na área”.


A programação completa pode ser conferida em:


http://www.pesquisaemcultura.org/?page_id=153



fonte: Paulo Fávari em 17 de janeiro de 2012- Cultura, USP Online - Destaque

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ácidos Trópicos - Teatro Guarany - 20 dez - 21 hs

Depois de elogiada estréia o espetáculo "Ácidos Trópicos" retorna com apresentação no palco do Teatro Guarany em 20 de Dezembro as 21 horas.

Com a idéia de homenagear e difundir o interesse pela obra de Gilberto Mendes e exercitar a criatividade coletiva através da música-teatro gilbertiana e seus desdobramentos, "Ácidos Trópicos" nos leva a um mundo imaginário onde a fantasia se corporifica em obra, tecendo releituras sobre a música erudita, experimental e popular, unindo-as à literatura, dança, cinema e teatro.

No elenco: Márcio Barreto, Célia Faustino, Jean Ferreira, Tarso Ramos, Alessandro Atanes e Zéllus Machado.

Realização: Imaginário Coletivo de Arte

Concepção, Dramaturgia e Direção: Márcio Barreto

Assistente de Direção: Célia Faustino

Direção Musical: Percutindo Mundos


Ácidos Trópicos - uma livre criação sobre a obra de Gilberto Mendes
Teatro Guarany
Pça. dos Andradas, s/n - Santos /SP
20/Dez as 21 horas
R$ 10,00 (inteira)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Calixto em Prosa e Verso - 25 anos da Pinacoteca Benedito Calixto - Santos /SP


dia 05 de dezembro, encontro literário comemorando 25 anos da Pinacoteca de Santos;
seminário : "Literatura Brasileira Hoje" com o escritor e crítico literário Nelson de Oliveira e o editor do mais importante portal literário brasileiro, Pipol do Cronópios
entre 17 e 19 horas debate aberto ao público mediado pelo escritor Flávio Viegas Amoreira

apartir das 19 horas mega-sarau com acompanhamento musical de Tarso Ramos e Percutindo Mundos;

lançamento dos livros de Tarso Ramos, Marcelo Ariel, Madô Martins e da Revista Babel de Ademir Demarchi;
leitura de poemas e textos em prosa pelos escritores
Flávio Viegas Amoreira
Márcio Barreto
Marcelo Ariel
Regina Alonso
Madô Martins
Eunice Tomé
Alice Mesquita
Jaíra Presa
Angela Castelo Branco
Paulo Sposati Ortiz
Ademir Demarchi
e escritores convidados
dia 5 de dezembro "Jubileu de Prata" Pinacoteca Benedito Calixto
"Calixto em Prosa e Verso"
debate literário e mega-sarau lítero-musical

Quinta Poética - Casa das Rosas - São Paulo /SP




Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Escrituras Editora

convidam para a



QUINTA POÉTICA – ESPECIAL DIÁLOGOS – DIVERSIDADE CULTURAL - 43a edição

24 de novembro de 2011

com início às 19h

na Casa das Rosas (evento gratuito)



com os convidados

Ana Vieira Pereira, Andrea Mourão, Débora Tavares, Dheyne de Souza, Eunice Arruda, Fabrício Clemente, Franciane de Paula, Henry Burnett, Leo Gonçalves, LOZ 2962 Studio, Núcleo de Pesquisa do Movimento – Imaginário Coletivo de Arte, Patrícia Vianna, Paulo Vieira, Percutindo Mundos, Raimundo Gadelha e Tania Fuchs.


Curadoria: José Geraldo Neres



Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos

Av. Paulista, 37 - São Paulo/SP

Próximo ao metrô Brigadeiro.

Convênio com o estacionamento Patropi - Alameda Santos, 74

Informações: (11) 5904-4499

è Próxima QUINTA POÉTICA (edição 44): 8-dezembro-2011, na CASA DAS ROSAS.

Saiba mais sobre o evento e os convidados:



Quinta poética

Curadoria: José Geraldo Neres

Mensalmente, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura abre suas portas para a Quinta Poética, um grande encontro dos amantes da boa poesia, com a presença de poetas consagrados e novos talentos, que têm a oportunidade de apresentar seu trabalho por meio de intervenções artísticas das mais diferentes expressões, como dança, música, artes plásticas, cultura popular, envolvem a leitura dos poemas. Grandes nomes da poesia já estiveram presentes nesses encontros, que são promovidos pela Escrituras Editora e a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.



Os convidados:

ANA VIEIRA PEREIRA, poeta, cantora, ficcionista portuguesa de Caldas da Rainha, radicada em Botucatu, SP. Coordena o espaço QuintAventura - oficina de processos criativos. Autora do livro O que sobrevive (poesia), entre outros. www.quintaventura.com.br



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ANDREA MOURÃO, bailarina paulista. Traz em sua dança a linguagem oriental árabe mesclada ao seu estudo de dança contemporânea e observações de ritmos brasileiros. Contato: andreamourao@uol.com.br



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DÉBORA TAVARES, poeta paulista. Autora do livro Nanquim, Escrituras Editora, 2011.

Blog: wwww.deboratavaresnanquim.blogspot.com



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DHEYNE DE SOUZA, poeta e artista visual goiana. Colabora nos ambientes de Histórias Possíveis (historiaspossiveis.wordpress.com) e Vida Miúda (www.vidamiuda.blogspot.com). Blog: dheyne.wordpress.com



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EUNICE ARRUDA, poeta paulista, com diversos livros publicados, presença em antologias no Brasil e no exterior. Coordena oficinas de poesia e recebeu vários prêmios literários. Blog: http://poetaeunicearruda.blogspot.com



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FABRÍCIO CLEMENTE, poeta goiano. Autor de "Carrosséis do Incêndio" inédito em livro, disponível no blog vida miúda: http://vidamiuda.blogspot.com/2010/03/carrosseis-do-incendio-lancamento.html



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FRANCIANE DE PAULA, criadora-intérprete paulista. Pesquisa representações performáticas de origem banto no Brasil. Fez parte do elenco da SeráQ. Cia de Dança e da Cia TeatroDança Ivaldo Bertazzo. Videobook: http://youtu.be/n5hf4k7_5gg



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HENRY BURNETT, cantor e compositor paraense. Lançou três discos (Não Para Magoar, Interior e Retruque/Retoque). Recentemente, publicou o livro Nietzsche, Adorno e um Pouquinho de Brasil: ensaios de filosofia e música, ed. Unifesp, 2011). Blog: http://henryburnett.blogspot.com



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LEO GONÇALVES, poeta mineiro. Autor de WTC Babel S. A. e das infimidades e tradutor de Léopold Sédar Senghor, Aimé Césaire, Juan Gelman, Allen Ginsberg, William Blake entre outros. Site: www.salamalandro.redezero.org



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LOZ 2962 STUDIO (Brasil-China-Taiwan), fragmento da performance Philomundus. Formação: Chiu Yi Chih (poeta, filósofo e performer), Irael (performer, ator e escultor), Guidival Verde (músico). http://philomundus.blogspot.com



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NÚCLEO DE PESQUISA DO MOVIMENTO - IMAGINÁRIO COLETIVO DE ARTE - Coletivo de bailarinos, músicos, escritores e artistas do Litoral Paulista em torno da Arte Contemporânea Caiçara.



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PATRÍCIA VIANNA, musicista paulista especialista em percussão brasileira. Arte-educadora graduada em artes. Contato: patibatuca@hotmail.com



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PAULO VIEIRA, poeta paraense. Autor de Retruque / Retoque, livro disco (com poemas musicados por Henry Burnett). Escrito com apoio da Bolsa Funarte 2009. Blog: http://vieiranembeira.blogspot.com



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PERCUTINDO MUNDOS - grupo experimental de música contemporânea caiçara que ressignifica identidades culturais através da música, literatura, dança e filosofia. Site: www.percutindomundos.blogspot.com



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RAIMUNDO GADELHA. Poeta, fotógrafo, fundador da Escrituras Editora. Seu próximo livro, Dez íntimos fragmentos do indecifrável mistério (poesia, Escrituras Editora) será lançado em dezembro.



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TANIA PAOLA CISNEROS FUCHS. Tradutora Honorária da CADELPO e Tradutora do Instituto Nacional Descentralizado de Traducción e Investigación Literarias INDETIL - (Morelos, México).