sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pó de Estrelas




E o mundo tornando-se cada vez mais conciso.

Interessante iniciativa do site http://www.mv30.net/ - afinal de contas temos tanta informação pelo mundo que esquecemo-nos da brevidade. Falando nisso, as inscrições vão até 28 de novembro.


MOSTRA DE VÍDEOS DE 30 SEGUNDOS

http://www.mv30.net/

CONCEITO


O que você faz em trinta segundos? Esse é o desafio. Expresse sua arte em meio minuto.


O objetivo da mostra é que montar um acervo com vídeos de arte de trinta segundos que não sejam voltados para o consumo de bens e serviços. Eles serão exibidos na 9ª Expo Brasil Desenvolvimento Local para um público de empresas privadas, organizações, poder público e pessoas físicas de diversas partes do Brasil.


Mas a mobilização continua após a Expo Brasil. O propósito é que outros parceiros se juntem ao MV30 e promovam e exibição dos vídeos nos mais diversos eventos e canais de veiculação.


Envie seu vídeo de trinta segundos para mostravideosde30@gmail.com até 28 de novembro de 2010. Ele pode ser selecionado para passar nos intervalos das atrações da 9ª Expo Brasil Desenvolvimento Local a ser realizada de 1 a 3 de dezembro no Centro de Conveções SulAmerica, Rio de Janeiro, e em outros meios de comunicação.



REGULAMENTO


Cada participante pode inscrever quantos vídeos quiser. A temática é livre e o vídeo pode ser apresentado em qualquer língua. É necessária a legendagem em português, mesmo dos filmes que sejam executados em língua portuguesa, para garantir a compreensão e a acessibilidade.


Os vídeos deverão ter impreterivelmente 27 segundos (os três segundos restantes serão usados para a assinatura MV30). Enviar e-mail para mostravideosde30@gmail.com contendo ficha técnica completa e um arquivo em vídeo com extensões avi, mpeg, mov ou wmv, de no máximo 10MB. O ideal é que ele seja enviado com a maior qualidade possível. Ao inscrever uma obra o autor/produtor/diretor se responsabiliza legalmente pela veracidade das informações fornecidas na inscrição, assim como pelos direitos autorais, de titularidade e de liberação para exibição pública da obra no evento. Não há limite de inscrição por autor/produtor/diretor.



O produtor/autor/diretor do filme, ao inscrever o vídeo para a seleção da Mostra estará concordando com este regulamento e com a futura exibição não-remunerada da obra. O responsável pelo filme também oncordará com a exibição do filme nas itinerâncias da MV30 em todo território nacional/internacional e em quaisquer meios e veículos de comunicação, desde que tais ações sejam de caráter cultural e não-comercial.


Os vídeos selecionados estarão disponíveis em 1 de dezembro de 2010 no site oficial da Expo Brasil, assim como no canal oficial MV30 no YouTube. Os autores serão avisados por e-mail da seleção de seus vídeos.

Encontros com Mário Vargas Llosa e a literatura peruana

Encontros com Mário Vargas Llosa e a literatura peruana
por Alessandro Atanes - www.revistapausa.blogspot.com

Destaque por causa do Prêmio Nobel de Mario Vargas Llosa, a literatura peruana é motivo de dois encontros literários na Baixada Santista. Na próxima semana, o poeta Óscar Limache, escritor e professor em Lima, capital do Peru, apresenta a conferência “Além do Nobel: Mario Vargas Llosa e um encontro com a literatura peruana” e lança em edição bilíngue seu livro Voo de identidade, um sobrevoo poético sobre as Linhas de Nasca, série de inscrições de dimensões gigantescas desenhadas no deserto peruano antes da Era Cristã. Com sua poesia, Limache venceu o principal prêmio literário de seu país, o Copé de Oro e, apaixonado por poesia brasileira, traduziu em 2009 Preparativos de viagem, de Mário Quintana.


Óscar Limache, no salão do Hotel Bolívar, em Lima (foto de Márcia Costa)

O encontro ocorre em duas ocasiões: na quarta-feira (24), às 19h30, na Biblioteca Municipal de Cubatão, na Avenida Nove de Abril, 1977, Centro; e, na sexta-feira (26), às 19 horas, na Pinacoteca Benedito Calixto, em Santos. Limache vem à região por convite do Instituto Artefato Cultural e daqui da Revista Pausa. O encontro contará com o autor desta postagem, responsável pela tradução de Voo de Identidade e, na Pinacoteca, haverá ainda a participação do escritor Flávio Viegas Amoreira, que fará uma apresentação. A entrada é gratuita.

Limache conta que a conquista do Nobel de Literatura teve o impacto de uma Copa do Mundo para o Peru: “Quando entrei na classe no dia do anúncio do prêmio, meus alunos estavam empolgadíssimos e orgulhos, falando coisas assim: ‘o senhor viu que ganhamos o Nobel?’”. Ele acredita que a conquista de Vargas Llosa fará com que mais autores de seu país sejam lidos e traduzidos, tanto no Brasil como em outros países.

Perfil
Óscar Limache nasceu em Lima em 1958. Venceu em 1988 o Copé de Oro, principal prêmio de poesia do Peru, com o qual publicou o livro Viaje a la lengua del porcoespín, já em sua quarta edição. Publicou também Un año con trece lunas. El cine visto por los poetas peruanos (2005), Seleción natural (2000) e Desde la aurora. Antología poética de Los Reyes Rojos (2003).

Há poemas seus nas antologias El uso de la palabra. Encuentro com la poesía hispanoamericana (Lima, 1994); Poesía peruana del siglo XX (Lima, 1999), Las voces del mundo (Uruguai, 2003), Las voces del mundo II (Uruguai, 2005), Casa do poeta riograndense. Antologia em prosa & verso (Porto Alegre, 2005), Caudal de piedra. Veinte poetas peruanos (1955-1971) (México, 2005), Poesía viva del Peru. Antologia de la poesia peruana contemporânea (México, 2005). Seus livros foram publicados também no México e em Cuba e agora, chegam ao Brasil.

Foi condutor convidado do Laboratório de Poesia da Oficina de Literatura Dulce María Loynaz, de Havana, Cuba, e da Oficina de Poesia do Centro Toluquenho de Escritores, México.

Diz com orgulho que seu trabalho de todos os dias é ler com seus alunos livros de Mario Vargas Llosa, César Vallejo e outros nomes da literatura peruana e mundial, experiência que o levou a se tornar integrante da comissão de Língua e Literatura e consultor do Ministério da Educação do Peru para atividades de promoção da leitura e qualidade da educação. É o responsável pelo plano de leitura do Colégio Trilce Miraflores, em Lima, além de já ter mantido programas de rádio e televisão de incentivo à leitura.

Seu interesse pela poesia e cultura brasileira o levou a traduzir para o espanhol “Preparativos de viagem”, de Mário Quintana, publicado em 2009 pelo Centro Peruano de Estudios Culturales em edição bilíngue.

O livro
A publicação de Voo de Identidade marca a estreia do selo de livros artesanais Sereia Ca(n)tadora, um projeto da revista BABEL, editada pelo escritor Ademir Demarchi, em parceria com o Centro Camará de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolescência, envolvendo jovens atendidos pela entidade. “Esse livro aproveita a vinda do poeta peruano Oscar Limache como forma de estabelecer laços e trocas poéticas, sendo também uma homenagem ao poeta, em retribuição ao interesse por nossa cultura, representado no fato de que já traduziu um livro de poemas de Mário Quintana”, detalha Demarchi.

O selo Sereia Ca(n)tadora se une à rede de editoras “cartoneras” criadas na América Latina, somando-se às brasileiras Dulcineia Catadora e Katarina Kartonera, ampliando o espaço de intercâmbio entre escritores locais e de outros países, como Eloísa Cartonera, na Argentina, Sarita Cartonera no Peru, Yerba Mala na Bolívia, Yiyi Jambo no Paraguai, Animita no Chile, La Cartonera no México, entre outros, que já chegam a quase 20. Esses projetos, muitas vezes associados, abrem a possibilidade de divulgação de escritores por toda a América Latina, trabalhando na contramão do mercado editorial, trilhando caminhos paralelos na história da literatura latinoamericana.

Demarchi continua: “Daí o sentido especial do selo Sereia Ca(n)tadora publicar como livro-piloto do projeto um livro de Oscar Limache, traduzido pelo jornalista Alessandro Atanes, simbolizando essas trocas e experiências editoriais que captam a gênese da contemporaneidade, repercutindo um movimento que se expressa na América Latina, nascido da crise através de uma solução que busca a simplicidade baseada em ideais comunitários e cooperativos, além de ecológicos e sociais, expressos em livros feitos com papelão adquirido de cooperativas de catadores e papel reciclado, com capas pintadas uma a uma artesanalmente, transformando os livros em objetos de arte, na contramão da tendência tecnológica que apregoa o seu desaparecimento para se transformar em algo virtual”.

BABEL
A revista voltará a ser publicada em janeiro, inicialmente através da série BABEL Poética, com 6 edições em 2011 após a conquista do primeiro lugar do edital do Programa Cultura e Pensamento do Ministério da Cultura, com 10 mil exemplares, cada com distribuição nacional. A revista em sua forma habitual também terá enfim concretizada sua edição de número 7, contendo um expressivo número de escritores e artistas da Baixada Santista.

Artefato Cultural
O Instituto Artefato Cultural (www.artefatocultural.com.br), organização da sociedade civil de interesse público, localizada na cidade de Santos, Estado de São Paulo, Brasil. Sua finalidade é promover a Cultura, com a produção e divulgação de projetos culturais.

Contato:
Márcia Costa (13) 9126-7210
Alessandro Atanes (13) 9137-9010

Realização: Instituto Artefato Cultural, Revista Pausa, Sereia Ca(n)tadora
Apoio: revista BABEL, Pinacoteca Benedito Calixto, Biblioteca Municipal de Cubatão

terça-feira, 23 de novembro de 2010



Percutindo Mundos – O Universo em Movimento

Nascido em 2008 em São Vicente - litoral paulista, pelo encontro de não-músicos que misturaram música à filosofia, literatura às artes visuais, o ancestral ao contemporâneo, as raízes à virtualidade, criando uma nova concepção musical – a música contemporânea caiçara.

Caracterizada pela harmonia dos timbres, o minimalismo, a aleatoriedade e o experimentalismo, surge da re-significação de identidades culturais através da miscigenação caiçara, unindo referências indígenas, européias e africanas.

Desde seu início atua na criação de instrumentos musicais. Coordena oficinas culturais, debates, palestras e encontros com artistas e pesquisadores.

O resgate das origens caiçaras e sua mistura à criação de vanguarda, possibilita paisagens sonoras que vão do puro tribalismo à urbanidade e ao cosmopolitismo típicos de uma região que foi a entrada do mundo no Brasil, o litoral paulista.

A música contemporânea caiçara baseia-se na criação de novos instrumentos musicais e de técnicas diferenciadas para os já existentes, além de utilizar objetos, percussão corporal e vocal. Com aproximadamente 90 instrumentos, entre os quais rabeca calunga, violão batido, trimbau, quimbau, aerofone, tum (tambor) - todos de nossa criação, além de djeridoo, chuveiro de chaves, djembe, atabaque, pandeiro, castanholas, reco-reco, flauta doce e contralto, escaleta, clarinete, banjo, acordeom, introduzimos em nossa música a literatura, a fotografia, a dança, o teatro, o cinema e a filosofia. Nosso trabalho é fruto de pesquisas históricas e culturais que desenvolvemos no litoral paulista e no litoral sul do Rio de Janeiro.



Percutindo Mundos


Márcio Barreto - composição, voz, percussão, flauta, escaleta, clarinete, quimbau, rabeca, acordeom, teclado, banjo, djeridoo
Célia Faustino - voz, percussão, dança
Fernando Santos - percussão
Paulo Infante - voz, percussão, violão batido, quimbau

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

vídeos: Virada Caiçara

Dias de Alegria

A generosidade é mãe da criatividade



















quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Palestra: Projeto Arte e Meio Ambiente


















Horário: 16h às 17h30
Local: Sala 2 - SESC


Resenha: Relato de projeto desenvolvido com alunos do 6º e 7º ano, onde através de oficinas de teatro, música e construção de instrumentos musicais acontece a interação entre Ciências e Arte, em âmbito interdisciplinar, gerando uma reestruturação lógico-cognitiva dos educandos envolvidos, com evolução na apreensão de conteúdos oferecidos, juízo crítico e autonomia.
Palestrante: Adriane Almeida e Marcio Barreto
Currículo: Adriane Almeida Pinhos - Prof. Subst. Rede Municipal de Santos, Itanhaém, São Vicente (Projeto Solidário). Pós-graduanda em Método de Ensino em Ciências pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Marcio Barreto - Arte – Educador, filósofo, compositor (Percutindo Mundos)desenvolve eventos relacionados à promoção da Cultura na Baixada Santista.

Palestra - Eutonia, uma pedagogia para a Consciência do Corpo

“Eutonia uma pedagogia da consciência do corpo”


A pedagogia da Eutonia através de um contato mais profundo com o próprio corpo propõe um despertar do ser observador e criativo latente em cada um de nós. Possibilita que o aluno vivencie experiências que ampliam a consciência do corpo, suas possibilidades e limites. Essas experiências geram um processo dinâmico e contínuo de transformação. Nesse processo o aluno pode rever hábitos nocivos e promover um restabelecimento da sua ordem pessoal.

Desenvolve a atenção, a concentração e um estado de presença que permite vivenciar plenamente o momento presente, regulando e graduando a organização do tempo e do ritmo natural.

Nas aulas nunca se define um padrão de movimento como ideal, mas sim a possibilidade do aluno reconhecer a sua individualidade e fortalecer a sua identidade A sua forma de pensar, agir, respirar e consequentemente a sua postura perante os acontecimentos externos.

“O aprendizado se constrói a partir da experimentação. O saber ganha significado através do que é vivenciado. O aluno é estimulado a pesquisar, experimentar e criar, participando ativamente do seu processo de ressignificação do próprio corpo”(Mª Thereza Bortolo – eutonista/SP)

A proposta é criar um método de trabalho que gere a possibilidade do aluno aprender a se perceber e se autorregular, a encontrar a sua unidade psicossomática. Consequentemente desenvolver a sua autonomia, a sua compreensão e apropriação do seu bem estar.

Para dar aulas de Eutonia é necessário fazer a formação e vivenciar todo o processo pedagógico e terapêutico. Além de todo o conhecimento teórico, é imprescindível a experiência prática.

Célia Faustino - eutonista formada pela Escola Brasileira de Eutonia, bailarina e coreógrafa



“Feliz daquele que aprende o que ensina” (Cora Coralina)