quarta-feira, 25 de maio de 2011

Percutindo Mundos - Casa da Cultura de Paraty / RJ




Percutindo Mundos se apresenta na Casa da Cultura de Paraty.

Convidado para o aniversário do Cineclube, o grupo retorna à Paraty depois de três anos da realização do projeto "Itinerâncias - Encontro de Cultura Caiçara Paraty/São Vicente, organizado por Márcio Barreto e Laíse Costa em novembro de 2008, o evento contou com exposição de fotografia, oficina de construção de instrumentos, exibição do filme "Totem" de Márcio Barreto, apresentação do coral Fosfértil Baixada Santista, Percutindo Mundos e Ciranda Elétrica de Paraty. Dessa vez o grupo apresentará novas composições e improvisação em dança contemporânea.

Segundo Márcio Barreto (líder do Percutindo Mundos) "estreitar o laços entre a cultura caiçara é reafirmar sua importância para a compreensão da gênese brasileira".

O grupo é formado por Márcio Barreto, Célia Faustino, Fernanda Carvalho, Jean Ferreira, Raphael Lange e Junior.

Percutindo Mundos
28/05 as 21 hs
Casa da Cultura de Paraty
Rua Dona Geralda, 177 - Centro Histórico - Paraty / RJ

quinta-feira, 19 de maio de 2011

De Improviso - SESC Santos - com Núcleo de Pesquisa do Movimento



O projeto "De Improviso" do SESC Santos convida o "Núcleo de Pesquisa do Movimento - Imaginário Coletivo de Arte" para apresentação de improviso em dança. Hoje as 20hs.

O Imaginário Coletivo de Arte agrega artistas do litoral paulista em suas diferentes linguagens e tem como proposta fortalecer e propagar a “Arte Contemporânea Caiçara”, valorizando nossas raízes e misturando-as à contemporaneidade.

O Núcleo de Pesquisa do Movimento - pertencente ao Imaginário Coletivo de Arte - formado em fevereiro de 2011, é resultado de anos de pesquisas desenvolvidas em diferentes áreas que culminaram na busca de uma nova sintaxe corporal, através da reflexão sobre os processos criativos na Arte Contemporânea Caiçara.

Seus integrantes convergem da dança, eutonia, teatro, circo, música e “Le Parkour”. Estão diretamente ligados a experimentação através de núcleos de pesquisas desenvolvidos no Espaço de Consciência Corporal Célia Faustino (2003), no grupo Percutindo Mundos – música contemporânea caiçara (2008), na Cia. Etra de Dança Contemporânea (2001) e no Projeto Canoa – pesquisa da Cultura Caiçara (2007).

A presente pesquisa tem como temas o improviso, a composição em tempo real, o movimento e não-movimento e o espaço como potencialidade de transformação. Une o pensamento ao corpo, a filosofia ao gesto e a emoção à pele. Assim a sintaxe corporal converge para o minimalismo, a aleatoriedade, a mistura entre a ancestralidade e a contemporaneidade, a miscigenação, o hibridismo, o nomadismo e as ressignificações da identidade cultural caiçara.

O processo criativo parte da discussão de conceitos filosóficos pertinentes à dança contemporânea, tais como as relações entre mente e corpo, a potencialidade do espaço e a relatividade do tempo em suas durações e velocidades.

Bailarinos:

Célia Faustino
Davi Soares
Edvan Monteiro
Flávia Sá
Jeanice Ferreira
Jode Manzato
Márcio Barreto
Tatiana Pacheco

De Improviso
Núcleo de Pesquisa do Movimento - Imaginário Coletivo de Arte
SESC Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136 - Santos /SP
Entrada Gratuita

quarta-feira, 11 de maio de 2011

José Geraldo Neres - Os Espaços do Silêncio A Subversão da Realidade



PROJETO OUTRAS PALAVRAS

ONG TAMTAM

traz

José Geraldo Neres

e

OS ESPAÇOS DO SILÊNCIO – A SUBVERSÃO DA REALIDADE

24 de maio Terça 19h às 21h

Espaço Sociocultural ROLIDEI 3º Piso do Teatro Municipal Canal 1 Entrada Franca

As criações do público integrarão o II livro OUTRAS PALAVRAS


Workshop de práticas de criação literária (imagem poética = subversão da realidade).

Público Alvo: Professores, estudantes de letras, comunicação, jornalismo, publicidade e demais interessados na elaboração de textos, tendo como base autores da literatura brasileira contemporânea e mundial.


Objetivos:

Estimular as práticas de criação literária, e construir um espaço de diálogo criativo com o livro. Visa estimular a imaginação e a criatividade, possibilitando o contato com outras práticas e ações de valorização da leitura e da criação.


Objetivos específicos:

* Estimular a imaginação e a criatividade, com ações de valorização da leitura e da criação.
* Fomentar e estimular as relações entre a escrita/narrativa e a cidade/região.
* Formar leitores críticos, mediadores e orientadores de leitura. Conscientizar os leitores acerca de uma concepção de leitura mais ampla, capaz de aprimorar sua sensibilidade.
* Estimular interações com outras diferentes linguagens artísticas, e experimentações.

Justificativa:


Em sua simplicidade, a imagem não tem necessidade de um saber. Ela é uma dádiva de uma consciência ingênua. Em sua expressão, é uma linguagem criança. Pede-se ao leitor de poemas que não encare a imagem como um objeto, muito menos como um substituto do objeto, mas capte sua realidade específica.

A imagem que a leitura do poema nos oferece torna-se nossa. Enraíza-se em nós mesmos. Nós a recebemos, mas sentimos a impressão de que teríamos podido criá-la, de que deveríamos tê-la criado. A imagem torna-se um ser novo da nossa linguagem, expressa-nos tornando-nos aquilo que ela expressa. A expressão cria o ser.

O leitor = um poeta ao nível da imagem lida.

Na leitura revivemos nossas tentações de ser poeta. Todo leitor um pouco apaixonado pela leitura alimenta e recalca, pela leitura, um desejo de ser escritor.

A alegria de ler é o reflexo da alegria de escrever, como se o leitor fosse o fantasma do escritor.

Todo bom livro, assim que terminado, deve ser relido imediatamente. Após o esboço que é a primeira leitura, vem a obra da leitura. É preciso, então conhecer o problema do autor. A segunda leitura, a terceira etc., vão nos ensinando pouco a pouco a solução desse problema.

Ações:

* Autor = Leitor, apresentação de autores que estimulem o diálogo, e construção de repertório (a desconstrução na procura da própria voz);
* “O apanhador de desperdícios” (cadernos de anotações e fatos poéticos). Para o poeta Manoel de Barros “Catar coisas inúteis garante a soberania do Ser”, ou “Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer nascimentos”, e “Só uso a palavra para compor meus silêncios”. Fica a pergunta: onde encontramos as “coisas inúteis”, e a “voz de fazer nascimentos”, ou onde encontro “meus silêncios”?
* A palavra oculta – ritmos da palavra – oralidade; qual palavra se esconde na música instrumental, ou em outro idioma. Apresentar uma série de canções que estimulam a percepção auditiva na busca/compreensão da importância do ritmo na construção de um texto poético;



Metodologia

1. Exposição teórica do conteúdo.

2. Atividades práticas de estimulação e sensibilização criativa.

3. Dinâmicas de desbloqueio individual (utilização de músicas, vídeos e textos literários) e em equipe.

4. Leituras: Claudio Willer, Cruzeiro Seixas, Herberto Helder, Floriano Martins, Manoel de Barros, Mia Couto, Murilo Mendes, Octavio Paz, Raul Bopp, Roberto Piva, Vicente Franz Cecim, Vicente Huidobro.



Projeto e Coordenação de José Geraldo Neres

quarta-feira, 4 de maio de 2011

homo ludens - núcleo de pesquisa do movimento


O Imaginário Coletivo de Arte agrega artistas do litoral paulista em suas diferentes linguagens e tem como proposta fortalecer e propagar a “Arte Contemporânea Caiçara”, valorizando nossas raízes e misturando-as à contemporaneidade.

O Núcleo de Pesquisa do Movimento - pertencente ao Imaginário Coletivo de Arte - formado em fevereiro de 2011, é resultado de anos de pesquisas desenvolvidas em diferentes áreas que culminaram na busca de uma nova sintaxe corporal, através da reflexão sobre os processos criativos na Arte Contemporânea Caiçara.

Seus integrantes convergem da dança, eutonia, teatro, circo, música e “Le Parkour”. Estão diretamente ligados a experimentação através de núcleos de pesquisas desenvolvidos no Espaço de Consciência Corporal Célia Faustino (2003), no grupo Percutindo Mundos – música contemporânea caiçara (2008), na Cia. Etra de Dança Contemporânea (2001) e no Projeto Canoa – pesquisa da Cultura Caiçara (2007).

A presente pesquisa tem como temas o improviso, a composição em tempo real, o movimento e não-movimento e o espaço como potencialidade de transformação. Une o pensamento ao corpo, a filosofia ao gesto e a emoção à pele. Assim a sintaxe corporal converge para o minimalismo, a aleatoriedade, a mistura entre a ancestralidade e a contemporaneidade, a miscigenação, o hibridismo, o nomadismo e as ressignificações da identidade cultural caiçara.

O processo criativo parte da discussão de conceitos filosóficos pertinentes à dança contemporânea, tais como as relações entre mente e corpo, a potencialidade do espaço e a relatividade do tempo em suas durações e velocidades.



A idéia é trazer a imprevisibilidade ao espaço, possibilitando alterações nas camadas do movimento e nas relações inter-pessoais através do jogo de improvisação e sua metalinguagem. O jogo não apenas como simulacro da realidade, mas como virtualização do real, entendendo-o na totalidade de suas figuras, símbolos e instrumentos necessários ao funcionamento desse conjunto complexo, associado às noções de abrangência, regra e liberdade. Um jogo que por si só é um universo onde cada qual precisa inventar e comunicar seu lugar. Onde a transcendência surge da quebra de suas regras.

Podemos citar a literatura de Cortázar que se apresenta como um escritor cujo jogo permeia toda a sua obra. É através do jogo que se dá a abertura para zonas inexploradas que levam à libertação, com a inversão da concepção de mundo real e fictício, ou seja, o mundo do homo sapiens mostra-se como uma ficção, enquanto que o mundo do homo ludens se apresenta como uma realidade mais profunda. Como assinala Arrigucci Jr. ( “O escorpião encalacrado. A poética da destruição em Julio Cortazar”, companhia das Letras, São Paulo - 2003), o autor aproxima-se da visão que tinha Schiller do lúdico como única forma de recuperar a plenitude do ser humano, no sentido transcendente do jogo como possibilidade de uma realidade integral.



“Homo Ludens – fluxos, lugares e imprevisibilidades” transpõe o universo do jogo de improvisação para as intervenções urbanas, onde o gesto e o movimento alteram o espaço em seu fluxo e significação, quebrando seus paradigmas e possibilitando novos olhares sobre o cotidiano. O lugar como dado aleatório e inseparável do universo de sensações despertadas pela sintaxe corporal e pela reflexão sobre nossa identidade coletiva. Poderemos esperar do óbvio o mistério?

Bailarinos:

Célia Faustino
Davi Soares
Edvan Monteiro
Flávia Sá
Jeanice Ferreira
Jode Manzato
Márcio Barreto
Tatiana Pacheco

Músicos:

Alessandro Atanes
Márcio Barreto
Raphael Lange
Tarso Ramos

Fotógrafa:

Christina Amorim