Raias Poéticas - Brasil / Portugal - SESC Santos
O "Raias Poéticas", encontro de arte e pensamento realizado
anualmente em Vila Nova de Famalicão (Portugal), reúne escritores e
artistas da América Latina, África e Portugal. Luis Serguilha,
idealizador e curador da edição européia, é um importante pesquisador da
literatura em lingua portuguesa, tendo publicado diversos escritores
brasileiros em Portugal através da Editora Cosmorama.
A edição brasileira
contará com Luis Serguilha e Jorge Melícias (Portugal) e os escritores
brasileiros José Miguel Wisnik, Gilberto Mendes (também compositor),
Flávio Viegas Amoreira e Marcelo Ariel. A curadoria e mediação é do
escritor e editor Márcio Barreto e a realização é do SESC Santos com
apoio da "Edições Caiçaras" e do "Imaginário Coletivo de Arte".
Na ocasião serão lançados livros dos autores que servirão de base para
debates sobre arte, identidade cultural e contemporaneidade.
Segundo Márcio Barreto - curador da edição brasileira " o
Raias Poéticas
celebra o rico momento da literatura contemporânea, onde as relações
intersemióticas se fazem cada vez mais presentes através de obras que
misturam linguagens e fontes diversas".
PROGRAMAÇÃO
10/05 - sexta
20h – Dobras do Pensamento
Desterritorialização poética
a identidade cultural contemporânea nas obras
“Anga ibiisi”
(poesia) – Luis Serguilha (Portugal)
"Excídios" - Jorge Melícias
(Portugal)
“Teatrofantasma: O Doutor Imponderável contra o onirismo
groove”
(romance) – Marcelo Ariel
Mediação: Márcio Barreto
12/05 - domingo
17h – Dobras do Pensamento
Interconexões
a literatura e sua relação com outras linguagens nas obras
"Veneno
Remédio" (ensaio) - José Miguel Wisnik,
"Danielle em surdina, langsam" (romance) - Gilberto Mendes
"Perto do mar" (poesia) - Flávio Viegas Amoreira.
Mediação: Márcio Barreto
Raias Poéticas - Brasil / Portugal
10/05 as 20h | 12/05 as 17h
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos /SP
Obras abordadas:
"Danielle em surdina, langsam" - Gilberto Mendes (Ed. Algol)

"DANIELLE em surdina,langsam", primeira obra de ficção do maestro Gilberto Mendes. Além
de memorialista, é considerado o mais importante compositor erudito
brasileiro contemporâneo. Com um estilo de raro virtuosismo, o recém
nonagenário músico nos dá um belíssimo
painel de sua juventude com atmosfera de primorosa sofisticação ao
tratar de temas como o amor em tempos turbulentos entrecortados de
evocações preciosas da Alta Cultura.
Com introdução do escritor Flávio Viegas Amoreira,
o genial compositor alinha como um Goethe no conteúdo e Cortázar na
atualíssima construção de sua narrativa, um painel cosmopolita dum amor
que atravessa quase sete décadas entre o mítico porto de Santos e
recônditas paisagens germânicas. Tudo embalado por uma aura de "Film
noir" e transmodernidade.
Artista
múltiplo, agora Mendes vence novo desafio pós-vanguardista: a
atemporalidade de sua literatura carregada de intertextualidade como um
caleidoscópio cultural do mundo que ele viveu para musicar e contar.
Gilberto Mendes - Compositor paulista (13/10/1922-). Um dos pioneiros da música
experimental aleatória e do teatro musical no Brasil. Gilberto Ambrósio
Garcia Mendes nasce em Santos, estuda música com Claudio Santoro e
Olivier Toni. No início da carreira adota o nacionalismo musical e
utiliza o folclore como base para o trabalho de composição. Mais tarde
se dedica apenas à pesquisa musical de vanguarda.
Viaja nos anos 50 para a Alemanha, onde estuda composição. Tem aulas com
Pierre Boulez e Karlheinz Stockhausen. De volta ao Brasil, realiza em
1962 o Festival Música Nova. Em 1980
passa a ser professor do departamento de música da Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Entre suas
peças se destacam
Nasce-Morre, música aleatória feita com texto de poesia concreta de Haroldo de Campos,
Beba Coca-Cola, música para coral com texto de poesia concreta de Décio Pignatari, e
Ulisses em Copacabana.
Faz também trabalhos audiovisuais, como
Cidade. Sua produção
mais recente é influenciada pela tendência da "nova consonância", que
retoma características das músicas tonais e modais. Sua obra é executada
com frequência nas principais cidades brasileiras e em eventos no
exterior.
"DANIELLE em surdina,langsam" (novela)
Gilberto Mendes
Ed. Algol
Bate-papo
1205 | dom | 17h
Raias Poéticas
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos / SP
"Veneno Remédio - o futebol e o Brasil" - José Miguel Wisnik (Companhia da Letras)
Os estudos de grande abrangência sobre o futebol, ao abordar as questões
políticas, sociais, econômicas e comportamentais em torno do esporte,
costumam deixar de lado o essencial: o jogo em si, aquilo que faz dele
uma atividade capaz de apaixonar bilhões de pessoas dos mais remotos
cantos do mundo.
O futebol, tal como foi incorporado e praticamente reinventado no
Brasil, tem muito a dizer, com sua linguagem não-verbal, sobre algumas
de nossas forças e fraquezas mais profundas, ajudando a ver sob outra
luz questões centrais da nossa formação e identidade.
Temas recorrentes na melhor ensaística brasileira, como a "democracia
racial", o "homem cordial" e a deglutição antropofágica do influxo
cultural estrangeiro, encontram aqui um viés inesperado e original como
um corta-luz, um drible de corpo, um lançamento com efeito ou uma
folha-seca - jogadas que os craques brasileiros inventaram ou
desenvolveram, encontrando novos caminhos para chegar ao gol e à
vitória.
Lançando mão de um sofisticado instrumental crítico que bebe na
filosofia, na sociologia, na psicanálise e na crítica estética, José
Miguel Wisnik desce às minúcias do jogo da bola e de sua evolução ao
longo das décadas. Nas páginas deste ensaio, craques como Domingos da
Guia, Pelé, Garrincha e Romário põem à prova, com sua linguagem
não-verbal, idéias sobre o país de escritores como Machado de Assis,
Mário e Oswald de Andrade, sociólogos como Gilberto Freyre,
historiadores como Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior.
O futebol, em
Veneno remédio, não é mero "reflexo" da
sociedade, mas tampouco se desenvolve à margem dela. É, como mostra
Wisnik, uma instância em que as linhas de força e de fuga do embate
social e da construção do imaginário se apresentam de modo ao mesmo
tempo claro e cifrado, como costuma acontecer com as expressões
artísticas. (Companhia das Letras)

foto: Bob Paulino
José Miguel Wisnik - compositor. Cantor. Pianista. Ensaísta. Professor de Literatura Brasileira da USP. Estudou
piano clássico no Conservatório de São Vicente, aperfeiçoando-se em
concertos com o Maestro Souza Lima. Em 1966, apresentou-se como solista
da Orquestra Sinfônica de São Paulo, executando o "Concerto nº 2", de
Camille Saint-Saens. No ano seguinte, ingressou no curso de Letras da
Universidade de São Paulo (USP) e começou a compor. A partir de
1973, passou a lecionar Literatura Brasileira, no Departamento de Letras
Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo. No ano seguinte, obteve o
mestrado na área de Teoria Literária, pela USP, apresentando a
dissertação "A música em torno da Semana de Arte Moderna". De
1976 a 1980, atuou como docente de Teoria Literária, no Departamento de
Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem/UNICAMP. Em
1980, obteve o doutorado na área de Teoria Literária, também pela
Universidade de São Paulo, defendendo a tese "Dança dramática -
poesia/música brasileira". Publicou vários trabalhos sobre
música e literatura: "O coro dos contrários: a música em torno da semana
de 22" (1977, Duas cidades/SP), contemplado com o Prêmio Jabuti,
conferido pela Câmara Brasileira do Livro, na categoria Revelação de
Autor; "Anos 70/Música popular", em colaboração com Ana Maria Bahiana e
Margarida Autran (1978); "O som e o sentido: uma outra história das
músicas" (1989, Companhia das Letras/ SP), entre outros. É autor
de inúmeros ensaios, como "Algumas questões de música e política no
Brasil", em "Cultura brasileira - temas e situações", organizado por
Alfredo Bosi, (1987, Ática, SP); "Letras, músicas e acordes cifrados",
em "Songbook Caetano Veloso" (1993, Lumiar, RJ); "O dom da ilusão", em
"Gilberto Gil - todas as letras", organizado por Carlos Rennó, (1996,
Companhia das Letras, SP); "Música/Brasil", em "Brasil em foco", CD- Rom
(Ministério das Relações Exteriores/Editora Terceiro Nome/Laboratório
de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP); e "O artista e o
tempo", em "Songbook Chico Buarque", vol. 2, (1999, Lumiar, RJ), entre
outros.
Em 2011, fez aula-show, ao lado da cantora Eveline Hecker, na Casa do
Saber (RJ).
"Veneno Remédio - o futebol e o Brasil" (ensaio)
José Miguel Wisnik
Companhia das Letras
Bate-papo
1205 | dom | 17h
Raias Poéticas
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos / SP
LANÇAMENTO E BATE-PAPO
ANGA IBIISI - Luis Serguilha (Edições Caiçaras)
O poeta e ensaísta português Luis Serguilha lança em maio o livro "Anga ibiisi" pela "Edições Caiçaras".
A obra é uma reunião poética da escrita labiríntica e fragmentada do
autor, onde a palavra estilhaça seus significados conduzindo-nos a um
novo mundo semântico de possibilidades. Traduzido para diversos idiomas
como o francês, inglês e alemão, sua obra é parte fundamental da
literatura contemporânea, elevando-a a novos patamares de construção e
ressignificação. Ensaísta, é responsável por uma coleção de poesia
contemporânea brasileira na Editora Cosmorama (Portugal).
"Anga ibiisi" será lançado em 10 de maio no SESC Santos dentro da
programação do "Raias Poéticas", encontro ibero-afro-americano de
literatura portuguesa que acontece anualmente em Vila Nova de Famalicão
(Portugal) e este ano terá a primeira edição no Brasil.
LUIS
SERGUILHA nasceu em Vila Nova de Famalicão, Portugal. Distinguiu-se em
várias áreas, tendo atuado como coordenador de uma academia de
motricidade-humana, colaborador em pesquisa arqueológica da época
castreja, dinamizador de bibliotecas de jardim. Poeta, crítico e
ensaísta, suas obras são: O périplo do cacho (1998), O outro (1999),
Lorosa´e Boca de sândalo (2001), O externo tatuado da visão (2002), O
murmúrio livre do pássaro (2003), Embarcações (2004), A singradura do
capinador (2005), Hangares do vendaval (2007), As processionárias
(2008), Roberto Piva e Francisco dos Santos: na sacralidade do deserto,
na autofagia idiomática-pictórica, no êxtase místico e na violenta
condição humana (2008), KORSO (2010), KOA'E(2011), Khamsin-Morteratsch(
2011) estes cinco últimos em edições brasileiras. Seu livro de prosa -
Entre nós - é de 2000, ano em que recebeu o Prêmio de Literatura Poeta
Júlio Brandão. Possui textos publicados em diversas revistas de
literatura no Brasil, na Espanha e em Portugal. Alguns dos seus textos
foram traduzidos para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão e
catalão. Participou em vários encontros internacionais de arte e
literatura. EXPERIMENTADOR das LEITURAS POÉTICAS-METAMÓRFICAS-LAHARS. É
responsável por uma coleção de poesia contemporânea brasileira na
Editora Cosmorama e Curador do Encontro Internacional de Literatura e
Arte: Portuguesia.
"Anga ibiisi" (poesia)
Luis Serguilha
Edições Caiçaras
Lançamento e bate-papo
10/05 | sex | 20h
Raias Poéticas
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos / SP
excídio - Jorge Melícias (Edições Caiçaras)

O minimalismo, o movimento, a intensidade e a profundidade de sua
poética fazem a linguagem implodir em um universo fragmentado pela
violência do verbo. O livro é uma coletânea de suas obras, aberta ao
leitor como verdadeiro testemunho de uma escrita que surpreende em cada
palavra minucuiosamente escolhida para compor a densidade lapidar de
realidades estilhaçadas, onde o confronto, o corpo em movimento e a
imagética do medo procuram a unidade perdida, o todo fragmentado e
redescoberto pelo crime da linguagem.
"excídio" será lançado em 10 de maio no SESC Santos dentro da
programação do "Raias Poéticas", encontro ibero-afro-americano de
literatura portuguesa que acontece anualmente em Vila Nova de Famalicão
(Portugal) e este ano terá a primeira edição no Brasil.
"Um
nervo arrebatado à exactidão.
Sobre
ele edifico o método.
Há
o propósito e o axioma implícito:
a
queda não é interceptável.
Chega-se
ao crime pelo exercício da evidência."
Jorge Melícias, Incubus, 2004

Jorge Melícias - nasceu em 1970. Autor dos
seguintes livros de poesia: aqueles que incendeiam os telhados -
1996/1998 – (inédito); iniciação ao remorso (2004, 2ª ed., Cosmorama);
a luz nos pulmões (2000, Quasi); o dom circunscrito (2003,
Quasi); incŭbus (2004, Quasi); a longa blasfémia
(2006, Objecto Cardíaco); disrupção – 1998/2008 – (poesia
reunida), (2009, Cosmorama) e felonia/agma (2013, Cosmorama/UC).Foi-lhe atribuída,
ao longo do ano de 2002, uma bolsa pelo Ministério da Cultura e Instituto
Português do Livro e das Bibliotecas da qual resultou o livro o dom circunscrito. Poemas seus
encontram-se traduzidos para línguas como o espanhol, o inglês ou o
servo-croata e publicados em várias revistas, nacionais e estrangeiras, como a Inimigo
Rumor, A Confraria do Vento ou a Zunái (no Brasil), a 26,
studies of poetry and poetics, ou a 2nd Mind, de São Francisco.
Uma recolha de três dos seus livros, sob o título Disruption, saiu nos
E.U.A, pela editora Durationpress, de Los Angeles. Um livro de
ensaios sobre a sua poesia, intitulado A
Poesia do Excesso – rumo às vísceras de Jorge Melícias, foi editado em
2011, no Brasil, pela TodaPalavra Editora. Traduziu, entre
outros, Saint-John Perse (Elogios, 2001, Quasi), Leopoldo María
Panero (Poemas do Manicómio de Mondrágon, 2001, Alma Azul),
Antonio Gamoneda (Ardem as Perdas, 2004, Quasi), Lautréamont (Cartas
de Isidore Ducasse, 2006, Objecto Cardíaco), Baudelaire (Conselhos
aos Jovens Literatos, 2006, Objecto Cardíaco), Pedro Marqués de
Armas (Cabeças, 2007, Cosmorama), Miriam Reyes (Espelho Negro,
2008, Cosmorama) e uma antologia da Poesia Cubana Contemporânea
(2009, Antígona). É um dos
responsáveis pela editora Cosmorama/UC e dá aulas de Poética e Escrita
Criativa.
"excídio" (poesia)
Jorge Melícias
Edições Caiçaras
Lançamento e bate-papo
10/05 | sex | 20h
Raias Poéticas
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos / SP
Mar por Perto - Flávio Viegas Amoreira (Edições Caiçaras)
Com
sua poesia oceânica Flávio Viegas Amoreira nos brinda com reflexões sobre a
trasmodernidade própria de quem vive perto do mar, um misto de
cosmopolitismo, erudição e sensibilidade. Prefaciado pelos escritores
Chico Lopes, Antonio Arruda, Renato Tardivo, Marcelo Ariel, Madô
Martins, Fabiano Fernandes Garcez e Ademir Demarchi o livro é uma
seleção de textos do autor reunidos pelo editor Márcio Barreto a partir
de suas publicações em revistas literárias eletrônicas como
"Cronópios", "Meio Tom" e "Germina Literatura".
Flávio
Viegas Amoreira - escritor, crítico
literário e jornalista; já lançou dez livros entre poesia, contos e romance;
colabora com diversos jornais, revistas literárias e sites especializados em
Arte. Faz parte da denominada “Geração Zero Zero”, autores de vanguarda surgidos
no começo do século. Foi traduzido e adotado por universidades européias e
norte-americanas. Fundador com Gilberto Mendes do “Fórum Santos Cultural”, de
resgate das tradições de vanguarda e cultura do Litoral Paulista e do
“sentimento atlântico do mundo”.
"Mar por Perto" (poesia e prosa poética)
Flávio Viegas Amoreira
Edições Caiçaras
Lançamento e bate-papo
12/05 | dom | 17h
Raias Poéticas
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos / SP
Teatrofantasma - Marcelo Ariel
TEATROFANTASMA - o Doutor Imponderável contra o onirismo groove
Uma seleção dos melhores textos do blog
teatrofantasma de Marcelo Ariel, selecionados e reescritos pelo autor, é
também um romance de idéias e um diário ontológico. O livro tem
posfácio do Prof. Maurício Salles
Vasconcelos (Livre docente do Departamento de Letras da Usp-Universidade
de São Paulo).
"
(...) Marcelo Ariel transpira uma autenticidade que nada tem a ver com
sua origem social – e sim com o modo como responde ao massacre do mundo
efetivo” - Manuel da Costa Pinto
Marcelo Ariel - Considerado um dos grandes poetas da nova
geração da poesia brasileira, nascido em Santos (SP) em 1968, Marcelo
Ariel estreiou na poesia com o livro Me enterrem com a minha Ar-15 (Dulcinéia Catadora, edição artesanal, 2007); depois lançou os livros Tratado dos Anjos Afogados (Letraselvagem, 2008) e O céu no fundo do mar (Dulcinéia
Catadora, edição artesanal 2009), pela Edições Caiçaras lançou Pequena Cartografia da Poesia Brasileira Contemporânea (2011). Poeta e dramartugo, Marcelo Ariel, é visto como poeta transgressor ao unir diversas camadas de
linguagem do mundo pós-moderno à poesia.
Lançamento
"Teatrofantasma - o Doutor Imponderávelcontra o onirismo groove" (romance)
Marcelo Ariel
Edições Caiçaras
10/05 | sex | 20h
Raias Poéticas
SESC Santos
Av. Conselheiro Ribas, 136
Santos / SP