Inspirada em fragmentos de "Na floresta do alheamento" de Fernando Pessoa, o corpo poético interage com a projeção de imagens que se mesclam e se distanciam, fragmentando-se e desdobrando-se em corpos sonoros - onde a palavra-chave é o desencontro de quem se sente sonhado por outro alguém.
Abolindo a lógica habitual da narrativa os intérpretes-criadores interferem no espaço através da criação em tempo real sobre suas memórias e desencontros. Presos a tempos e lugares diferentes, transitam pelo insondável de suas vidas, de um lado, conectado a internet, o poeta Flávio Viegas Amoreira escreve diretamente no Facebook enquanto a criadora-intérprete Célia Faustino e o coletivo Percutindo Mundos improvisam sobre os limites da virtualidade.
Uma reflexão acerca das distâncias e solidões modernas, por onde seguimos nos questionando sem nos encontrar, caminhando virtualmente separados, copiando e colando florestas de alheamentos.
Com Percutindo Mundos e Companhia Instável de Repertório
Direção:
Márcio Barreto
Criação sonora:
Percutindo Mundos
Figurino:
Célia Faustino
Duração: 45 minutos
Realização:
Imaginário Coletivo de Arte
Percutindo Mundos
Cia Instável de Repertório
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