Oscar D´Ambrosio - coordenador de imprensa da Unesp, e responsável pelo programa Perfil Literário - Rádio UNESP FM, entrevista Márcio Barreto (Percutindo Mundos), sobre o lançamento do livro "O Novo em Folha" e sua atuação como músico, compositor, dramaturgo, pesquisador e produtor cultural. A entrevista aconteceu no dia 03 de janeiro as 14 hs em São Paulo. Com mais de 150 entrevistados como Ignacio Loyola de Brandão, Moacyr Scliar, Flávio Viegas Amoreira, entre outros, o programa é uma rica fonte de pesquisa e uma ótima oportunidade para conhecer os sonhos e as realidades dos mais variados escritores e artistas contemporâneos.
"A literatura e a vida têm dois elementos em comum: o mistério e o sonho. Cada um de nós talvez nasça com um sonho imenso, que vai sendo podado pouco a pouco pela família, escola e trabalho. Não se trata de ações intencionais ou de uma teoria da conspiração, mas simplesmente da maneira como diversas instâncias reagem a tudo aquilo que foge ao cotidiano estabelecido. Este blog é exatamente sobre sonhos. Cada escritor entrevistado para o programa Perfil literário, divulgado pela Rádio Unesp FM, dá ao seu sonho uma forma e revela assim parte de seu mistério, pois acreditar naquilo que se imagina é um projeto de vida, uma vereda em que a riqueza das questões supera as certezas das respostas. O maior sonho está em manter a capacidade de perguntar, impedindo o conformismo e a acomodação. Ao perscrutar sonhos literários, me conheço melhor e aprendo a compreender e respeitar o sonho do outro.
Por isso, esta jornada poética pelo mundo dos sonhos apresenta diversidade de soluções e de temas. As entrevistas aqui reunidas estimulam a ver o sonho do outro como espelho do nosso. Conhecer sonhos alheios gera um adensamento do nosso sonho, talvez recôndito, talvez evidente, mas portador do poderoso fluir da seiva da vida."
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil). É responsável pelo conteúdo da página www.artcanal.com.br/oscardambrosio
Márcio Barreto - Percutindo Mundos, lança livro "O Novo em Folha" no Sarau Santista em 26 de janeiro - Pinacoteca Benedito Calixto - Santos /SP
"O Novo em Folha" trata da suscetibilidadade poética aos multimeios e multilinguagens, miscigenando significados e construindo novas relações entre imagem, palavra e sonoridade. O nomadismo levado ao seu âmbito primeiro re-significando identidades culturais e provocando novos olhares e reflexões acerca do específico e seus universos em movimento. Um passeio por paisagens sonoras, onde a literatura mistura-se à música e à filosofia, unindo o ancestral ao contemporâneo.
A edição é inspirada nos trabalhos desenvolvidos na América Latina através de Sereia Ca(n)tadora (São Vicente, Santos – Brasil), Dulcinéia Catadora (São Paulo – Brasil), Eloisa Cartonera (Argentina), Sarita Cartonera (Peru), YiYi-Jambo (Paraguai), Yerba Mala (Bolívia), Animita (Chile) e La Cartonera (México).
Edições Caiçaras é uma realização do Instituto Ocanoa e Projeto Canoa.
Capas feitas a mão com material reciclado.
Foto do título: Biga Appes
Encadernação: Galeno Malfatti, Márcio Barreto
Capa e Planejamento Gráfico: Márcio Barreto
O livro acompanha DVD com videos-poemas e músicas do Percutindo Mundos.
Interessante iniciativa do site http://www.mv30.net/ - afinal de contas temos tanta informação pelo mundo que esquecemo-nos da brevidade. Falando nisso, as inscrições vão até 28 de novembro.
O que você faz em trinta segundos? Esse é o desafio. Expresse sua arte em meio minuto.
O objetivo da mostra é que montar um acervo com vídeos de arte de trinta segundos que não sejam voltados para o consumo de bens e serviços. Eles serão exibidos na 9ª Expo Brasil Desenvolvimento Local para um público de empresas privadas, organizações, poder público e pessoas físicas de diversas partes do Brasil.
Mas a mobilização continua após a Expo Brasil. O propósito é que outros parceiros se juntem ao MV30 e promovam e exibição dos vídeos nos mais diversos eventos e canais de veiculação.
Envie seu vídeo de trinta segundos para mostravideosde30@gmail.com até 28 de novembro de 2010. Ele pode ser selecionado para passar nos intervalos das atrações da 9ª Expo Brasil Desenvolvimento Local a ser realizada de 1 a 3 de dezembro no Centro de Conveções SulAmerica, Rio de Janeiro, e em outros meios de comunicação.
REGULAMENTO
Cada participante pode inscrever quantos vídeos quiser. A temática é livre e o vídeo pode ser apresentado em qualquer língua. É necessária a legendagem em português, mesmo dos filmes que sejam executados em língua portuguesa, para garantir a compreensão e a acessibilidade.
Os vídeos deverão ter impreterivelmente 27 segundos (os três segundos restantes serão usados para a assinatura MV30). Enviar e-mail para mostravideosde30@gmail.com contendo ficha técnica completa e um arquivo em vídeo com extensões avi, mpeg, mov ou wmv, de no máximo 10MB. O ideal é que ele seja enviado com a maior qualidade possível. Ao inscrever uma obra o autor/produtor/diretor se responsabiliza legalmente pela veracidade das informações fornecidas na inscrição, assim como pelos direitos autorais, de titularidade e de liberação para exibição pública da obra no evento. Não há limite de inscrição por autor/produtor/diretor.
O produtor/autor/diretor do filme, ao inscrever o vídeo para a seleção da Mostra estará concordando com este regulamento e com a futura exibição não-remunerada da obra. O responsável pelo filme também oncordará com a exibição do filme nas itinerâncias da MV30 em todo território nacional/internacional e em quaisquer meios e veículos de comunicação, desde que tais ações sejam de caráter cultural e não-comercial.
Os vídeos selecionados estarão disponíveis em 1 de dezembro de 2010 no site oficial da Expo Brasil, assim como no canal oficial MV30 no YouTube. Os autores serão avisados por e-mail da seleção de seus vídeos.
Destaque por causa do Prêmio Nobel de Mario Vargas Llosa, a literatura peruana é motivo de dois encontros literários na Baixada Santista. Na próxima semana, o poeta Óscar Limache, escritor e professor em Lima, capital do Peru, apresenta a conferência “Além do Nobel: Mario Vargas Llosa e um encontro com a literatura peruana” e lança em edição bilíngue seu livro Voo de identidade, um sobrevoo poético sobre as Linhas de Nasca, série de inscrições de dimensões gigantescas desenhadas no deserto peruano antes da Era Cristã. Com sua poesia, Limache venceu o principal prêmio literário de seu país, o Copé de Oro e, apaixonado por poesia brasileira, traduziu em 2009 Preparativos de viagem, de Mário Quintana.
Óscar Limache, no salão do Hotel Bolívar, em Lima (foto de Márcia Costa)
O encontro ocorre em duas ocasiões: na quarta-feira (24), às 19h30, na Biblioteca Municipal de Cubatão, na Avenida Nove de Abril, 1977, Centro; e, na sexta-feira (26), às 19 horas, na Pinacoteca Benedito Calixto, em Santos. Limache vem à região por convite do Instituto Artefato Cultural e daqui da Revista Pausa. O encontro contará com o autor desta postagem, responsável pela tradução de Voo de Identidade e, na Pinacoteca, haverá ainda a participação do escritor Flávio Viegas Amoreira, que fará uma apresentação. A entrada é gratuita.
Limache conta que a conquista do Nobel de Literatura teve o impacto de uma Copa do Mundo para o Peru: “Quando entrei na classe no dia do anúncio do prêmio, meus alunos estavam empolgadíssimos e orgulhos, falando coisas assim: ‘o senhor viu que ganhamos o Nobel?’”. Ele acredita que a conquista de Vargas Llosa fará com que mais autores de seu país sejam lidos e traduzidos, tanto no Brasil como em outros países.
Perfil Óscar Limache nasceu em Lima em 1958. Venceu em 1988 o Copé de Oro, principal prêmio de poesia do Peru, com o qual publicou o livro Viaje a la lengua del porcoespín, já em sua quarta edição. Publicou também Un año con trece lunas. El cine visto por los poetas peruanos (2005), Seleción natural (2000) e Desde la aurora. Antología poética de Los Reyes Rojos (2003).
Há poemas seus nas antologias El uso de la palabra. Encuentro com la poesía hispanoamericana (Lima, 1994); Poesía peruana del siglo XX (Lima, 1999), Las voces del mundo (Uruguai, 2003), Las voces del mundo II (Uruguai, 2005), Casa do poeta riograndense. Antologia em prosa & verso (Porto Alegre, 2005), Caudal de piedra. Veinte poetas peruanos (1955-1971) (México, 2005), Poesía viva del Peru. Antologia de la poesia peruana contemporânea (México, 2005). Seus livros foram publicados também no México e em Cuba e agora, chegam ao Brasil.
Foi condutor convidado do Laboratório de Poesia da Oficina de Literatura Dulce María Loynaz, de Havana, Cuba, e da Oficina de Poesia do Centro Toluquenho de Escritores, México.
Diz com orgulho que seu trabalho de todos os dias é ler com seus alunos livros de Mario Vargas Llosa, César Vallejo e outros nomes da literatura peruana e mundial, experiência que o levou a se tornar integrante da comissão de Língua e Literatura e consultor do Ministério da Educação do Peru para atividades de promoção da leitura e qualidade da educação. É o responsável pelo plano de leitura do Colégio Trilce Miraflores, em Lima, além de já ter mantido programas de rádio e televisão de incentivo à leitura.
Seu interesse pela poesia e cultura brasileira o levou a traduzir para o espanhol “Preparativos de viagem”, de Mário Quintana, publicado em 2009 pelo Centro Peruano de Estudios Culturales em edição bilíngue.
O livro A publicação de Voo de Identidade marca a estreia do selo de livros artesanais Sereia Ca(n)tadora, um projeto da revista BABEL, editada pelo escritor Ademir Demarchi, em parceria com o Centro Camará de Pesquisa e Apoio à Infância e Adolescência, envolvendo jovens atendidos pela entidade. “Esse livro aproveita a vinda do poeta peruano Oscar Limache como forma de estabelecer laços e trocas poéticas, sendo também uma homenagem ao poeta, em retribuição ao interesse por nossa cultura, representado no fato de que já traduziu um livro de poemas de Mário Quintana”, detalha Demarchi.
O selo Sereia Ca(n)tadora se une à rede de editoras “cartoneras” criadas na América Latina, somando-se às brasileiras Dulcineia Catadora e Katarina Kartonera, ampliando o espaço de intercâmbio entre escritores locais e de outros países, como Eloísa Cartonera, na Argentina, Sarita Cartonera no Peru, Yerba Mala na Bolívia, Yiyi Jambo no Paraguai, Animita no Chile, La Cartonera no México, entre outros, que já chegam a quase 20. Esses projetos, muitas vezes associados, abrem a possibilidade de divulgação de escritores por toda a América Latina, trabalhando na contramão do mercado editorial, trilhando caminhos paralelos na história da literatura latinoamericana.
Demarchi continua: “Daí o sentido especial do selo Sereia Ca(n)tadora publicar como livro-piloto do projeto um livro de Oscar Limache, traduzido pelo jornalista Alessandro Atanes, simbolizando essas trocas e experiências editoriais que captam a gênese da contemporaneidade, repercutindo um movimento que se expressa na América Latina, nascido da crise através de uma solução que busca a simplicidade baseada em ideais comunitários e cooperativos, além de ecológicos e sociais, expressos em livros feitos com papelão adquirido de cooperativas de catadores e papel reciclado, com capas pintadas uma a uma artesanalmente, transformando os livros em objetos de arte, na contramão da tendência tecnológica que apregoa o seu desaparecimento para se transformar em algo virtual”.
BABEL A revista voltará a ser publicada em janeiro, inicialmente através da série BABEL Poética, com 6 edições em 2011 após a conquista do primeiro lugar do edital do Programa Cultura e Pensamento do Ministério da Cultura, com 10 mil exemplares, cada com distribuição nacional. A revista em sua forma habitual também terá enfim concretizada sua edição de número 7, contendo um expressivo número de escritores e artistas da Baixada Santista.
Artefato Cultural O Instituto Artefato Cultural (www.artefatocultural.com.br), organização da sociedade civil de interesse público, localizada na cidade de Santos, Estado de São Paulo, Brasil. Sua finalidade é promover a Cultura, com a produção e divulgação de projetos culturais.
Contato: Márcia Costa (13) 9126-7210 Alessandro Atanes (13) 9137-9010
Realização: Instituto Artefato Cultural, Revista Pausa, Sereia Ca(n)tadora Apoio: revista BABEL, Pinacoteca Benedito Calixto, Biblioteca Municipal de Cubatão
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Percutindo Mundos – O Universo em Movimento
Nascido em 2008 em São Vicente - litoral paulista, pelo encontro de não-músicos que misturaram música à filosofia, literatura às artes visuais, o ancestral ao contemporâneo, as raízes à virtualidade, criando uma nova concepção musical – a música contemporânea caiçara.
Caracterizada pela harmonia dos timbres, o minimalismo, a aleatoriedade e o experimentalismo, surge da re-significação de identidades culturais através da miscigenação caiçara, unindo referências indígenas, européias e africanas.
Desde seu início atua na criação de instrumentos musicais. Coordena oficinas culturais, debates, palestras e encontros com artistas e pesquisadores.
O resgate das origens caiçaras e sua mistura à criação de vanguarda, possibilita paisagens sonoras que vão do puro tribalismo à urbanidade e ao cosmopolitismo típicos de uma região que foi a entrada do mundo no Brasil, o litoral paulista.
A música contemporânea caiçara baseia-se na criação de novos instrumentos musicais e de técnicas diferenciadas para os já existentes, além de utilizar objetos, percussão corporal e vocal. Com aproximadamente 90 instrumentos, entre os quais rabeca calunga, violão batido, trimbau, quimbau, aerofone, tum (tambor) - todos de nossa criação, além de djeridoo, chuveiro de chaves, djembe, atabaque, pandeiro, castanholas, reco-reco, flauta doce e contralto, escaleta, clarinete, banjo, acordeom, introduzimos em nossa música a literatura, a fotografia, a dança, o teatro, o cinema e a filosofia. Nosso trabalho é fruto de pesquisas históricas e culturais que desenvolvemos no litoral paulista e no litoral sul do Rio de Janeiro.
Percutindo Mundos
Márcio Barreto - composição, voz, percussão, flauta, escaleta, clarinete, quimbau, rabeca, acordeom, teclado, banjo, djeridoo Célia Faustino - voz, percussão, dança Fernando Santos - percussão Paulo Infante - voz, percussão, violão batido, quimbau
Resenha: Relato de projeto desenvolvido com alunos do 6º e 7º ano, onde através de oficinas de teatro, música e construção de instrumentos musicais acontece a interação entre Ciências e Arte, em âmbito interdisciplinar, gerando uma reestruturação lógico-cognitiva dos educandos envolvidos, com evolução na apreensão de conteúdos oferecidos, juízo crítico e autonomia. Palestrante: Adriane Almeida e Marcio Barreto Currículo: Adriane Almeida Pinhos - Prof. Subst. Rede Municipal de Santos, Itanhaém, São Vicente (Projeto Solidário). Pós-graduanda em Método de Ensino em Ciências pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Marcio Barreto - Arte – Educador, filósofo, compositor (Percutindo Mundos)desenvolve eventos relacionados à promoção da Cultura na Baixada Santista.
A pedagogia da Eutonia através de um contato mais profundo com o próprio corpo propõe um despertar do ser observador e criativo latente em cada um de nós. Possibilita que o aluno vivencie experiências que ampliam a consciência do corpo, suas possibilidades e limites. Essas experiências geram um processo dinâmico e contínuo de transformação. Nesse processo o aluno pode rever hábitos nocivos e promover um restabelecimento da sua ordem pessoal.
Desenvolve a atenção, a concentração e um estado de presença que permite vivenciar plenamente o momento presente, regulando e graduando a organização do tempo e do ritmo natural.
Nas aulas nunca se define um padrão de movimento como ideal, mas sim a possibilidade do aluno reconhecer a sua individualidade e fortalecer a sua identidade A sua forma de pensar, agir, respirar e consequentemente a sua postura perante os acontecimentos externos.
“O aprendizado se constrói a partir da experimentação. O saber ganha significado através do que é vivenciado. O aluno é estimulado a pesquisar, experimentar e criar, participando ativamente do seu processo de ressignificação do próprio corpo”(Mª Thereza Bortolo – eutonista/SP)
A proposta é criar um método de trabalho que gere a possibilidade do aluno aprender a se perceber e se autorregular, a encontrar a sua unidade psicossomática. Consequentemente desenvolver a sua autonomia, a sua compreensão e apropriação do seu bem estar.
Para dar aulas de Eutonia é necessário fazer a formação e vivenciar todo o processo pedagógico e terapêutico. Além de todo o conhecimento teórico, é imprescindível a experiência prática.
Célia Faustino - eutonista formada pela Escola Brasileira de Eutonia, bailarina e coreógrafa
“Feliz daquele que aprende o que ensina” (Cora Coralina)
“Transporte”: O uso consciente da força antigravitacional
Na prática da Eutonia propõe-se um melhor diálogo entre o espaço interno e o externo, inclusive entre o organismo na sua totalidade se relacionando com as forças da natureza.
Duas forças em especial são trabalhadas: -A força peso: As partes e o todo do corpo têm um peso que se organiza no espaço, a tomada de consciência dessa força nos possibilita um melhor enraizamento, uma melhor distribuição desse peso e consequentemente uma melhor organização do movimento e da postura. -A força gravitacional: É a força de atração que os corpos exercem sobre si. Na física diz-se da atração que puxa nossos corpos na direção do centro da Terra. Para nos organizarmos verticalmente na posição sentada e na posição em pé, precisamos agir em oposição a essa força.
Gerda Alexander (Gainza 1983) define: O conceito de transporte está vinculado ao reflexo antigravitacional, na postura e nos movimentos. Chamamos de transporte a utilização consciente do reflexo postural ou reflexo de endireitamento, para distingui-lo do reflexo inconsciente (p.89).
A partir da consciência dos ossos, trabalhos a transmissão dessas forças que organizam a postura dinâmica. Lembrando sempre que na pedagogia da Eutonia nunca se define um modelo único ou ideal de postura. Mas sim numa melhor capacidade de adequação de cada indivíduo, respeitando a sua estrutura psicofísica, sua história pessoal e seu estilo de vida.
Sérgio Vasconcellos Corrêa iniciou sua carreira musical em 1946, na direção do virtuosismo pianístico. A partir de 1956, foi direcionada para a composição, regência e magistério sempre com a marca da naturalidade nacional. Foi finalista do 3º. Concurso de Piano Schwartzmann (1954), 1º. Lugar no “Concurso do Títulos e Provas para Ingresso no Magistério Público de S. P. (1959), 1º. Lugar no “Concurso de Seleção” de professores para o dos Corpo Docente do Ginásio Estadual Vocacional “Oswaldo Aranha”,S.P. 1º. Lugar no Concurso para Docente do Serviço de Ensino e Formação pelo Rádio e Televisão da Educação de S. P. (1961), Finalista do 1º. Concurso Nacional de composição a cidade do R.J. 1995,Semifinalista “Festival Nacional de Música Popular da TV Excelsior de S.P.com a canção “Eu Cantador”(1968), Festical da Guanabara com o Concertino para Piano e Orquestra(1969) Prêmios Concurso Nacional de Composição (S.P) e Concurso para Obras Sinfônicas (RJ) com a Suíte Piratiningana( 1962).Concurso Nacional de Composição para Piano (R.J)(1963), 1º. Lugar no Concurso de Títulos e Provas para ministrar aulas de Educação Musical nos “Cursos pela Televisão Escolar da Secretaria da Educação de S. P. (1963) , “Concurso para Conjuntos Corais (1964),“Madrigal Feminino de Câmara no Concurso Claudio Monteverdi (1967), “Votação do Povo para a melhor obra apresentada no Concurso Música Nova para a obra “Contrastes” para piano (1969),Músico Erudito do Ano, conferido pelo Conselho Regional de S. P. da Ordem dos Músicos do Brasil(1970),Concurso Nacional de Composição Musical Estado da Guanabara” com obra “Concertino para Trompete e Orquestra (1973), 1º. Premio na “X Olimpíada Infanto – Juvenil da Cidade de São Paulo, dirigindo o Coral Ashcar, Premio no “Concurso Nacional de Arranjos Corais de Música Folclórica Brasileira” do INM/FUNARTE(1983).Em 1997 foi aprovado por unanimidade após a “Defesa de Tese de Doutorado – Canto e Contracanto a base da Composição”. APCA (Ass. Paulista de Críticos de Arte),CLIO da Academia Paulistana da História pelo “Hino dos Bandeirantes” sobre poema de Guilherme de Almeida(2007). “O Meu Campo é de Asfalto (2003) , “Concurso Pérolas da Poesia” (Guarujá – SP) com o poema “NÂO” (2006). Estes prêmios , refletem a intensa atividade cultural e artística de Sérgio Vasconcelos Corrêa , nome consagrado da música erudita brasileira que desde agosto de 1988, ocupa a Cadeira no. 20 da Academia Brasileira de Música.
Quarteto de Cordas “Martins Fontes” Formado por dois violinos, viola e violoncelo foi criado em 1976 por iniciativa da Prefeitura de Santos. Em 1993, passou a ser um corpo estável e a fazer parte do quadro permanente da Prefeitura. O Quarteto realizou vários concertos em Santos, São Paulo e Litoral Paulista. Dentre sua principais atividades destacam – se os Projetos Fá, Sol, Lá, os Concertos Populares (ambos principais obras dos compositores que escreveram para esta formação e as participações nos Festivais de Música Nova, evento internacional destinado à execução e divulgação da música contemporânea. O objetivo principal do Quarteto é aproximar da comunidade ao gênero de música de câmara.
Coral (Patrocinado pela Vale Fertilizantes) Há 22 anos a Fosfértil criou o coral que leva seu nome e o melhor da música a milhares de ouvintes, Sob regência da maestrina Meire Berti Gomiero Fonseca desde 1987, o Coral é colecionador de importantes premiações e tem participado de eventos diversos, emocionando e arrancando aplausos dos mais diferentes tipos de público . Divulgando a música coral, incluindo em seu repertório a música brasileira dos nossos compositores eruditos, de MPB e principalmente, as que fazem parte das manifestações folclóricas do nosso povo e do folclore Latino Americano. Dentre suas principais realizações, destacam – se as apresentações em “Luzes de Natal” da Prefeitura Municipal de Santos, na Mostra do Redescobrimento Brasil + 500 Anos no Parque do Ibirapuera, no Festival Canta Brasil 2000, em São Lourenço –M.G. e muitos outros Festivais de Folclore. O Concerto de Natal na Igreja do Embaré com a obra Magnificat de H. Villa Lobos e Navitad Nuestra de Ariel Ramirez. Recentemente a convite do Cônsul da França em Santos, tem se apresentado na Aliança Francesa e no Teatro Coliseu.Em 2009 apresentou a Magia da Obra de Henrique Oswald no Teatro Guarany. Atualmente o Coral é patrocinado pela Vale Fertilizantes.
PROGRAMA
1ª. Parte
• Chora Mané , não chora texto popular recolhido por Silvio Romero 1º. Lugar “Canção Brasileira” 1961. • I Violão: Mônica P. Dias II Violão: Marcos Canduta Voz: Luísa Ribeiro de Fazio • Cantiga – Poesia Paulo Bonfim Violão: Mônica Peres Dias Canto: Deborah Petrasan Moreno • Esta Noite não foi fora Texto popular recolhido por Silvio Romero Piano: Décio Fernando Carrion de Oliveira Canto: Deusnice Diamantino Reis Fernandes • Adeus, Adeus (Tema recolhido pelo Camargo Guanieri) Soprano: Liana Lucia C. Araújo do Nascimento,Marília de Oliveira Borges,Márcia Rossetto, Angeluza Maria dos Santos Mezzo Soprano:Deborah Petrasan Moreno,Sibely Faria Mendes, Nádia Maleres Branco Contralto: Lêda Apparecida da Silva,Deusnice D. Reis Fernandes, Norma T. F. Rodrigues Piano: Décio Fernando Carrion de Oliveira • Lamento Compôs no início de sua carreira “Lamento” com ritmos originários da nossa música folclórica Voz: Marília de Oliveira Borges Piano: Décio Fernando Carrion de Oliveira • Quem vê , Caras Piano: Décio Fernado Carrion de Oliveira
2a. Parte
QUARTETO CORDAS MARTINS FONTES * Toada *Seresta *Moda Paulista(Escrita Especialmente para o Quarteto Martins Fontes)
INTERVALO Pianista e Compositor: Sérgio Vasconcellos Corrêa Variações sobre um Tema da Cana FITA Sonatina Amoroso (choro no. 1) Tocatina Caixinha
Coral Patrocinado pela Vale Fertilizantes • Coral Municipal do Gonzaga (Participação Especial) • Oração: - Letra do folclore português • Ave Maria( marco no início dos seus estudos de harmonia e contrapont)o. • Eu sou caboclo *Lampião Tava Dormindo(melodia e texto folclore Brasileiro) • Zé Pereira (Viva o Carnaval)
FICHA TÉCNICA
Coralistas (Vale Fertilizantes)
Sopranos: Ana Beatriz dos Santos, Anésia Corrêa Mendes, Cezarina Pires de Souza, Marília de Oliveira Borges, Márcia Rossetto, Liana Lucia C. Araujo do Nascimento, Zélia Ferreira dos Santos
Contraltos: Thereza Jacinto Lourenço, Deusnice D. Reis Fernades,Flora E. da Silva Bueno,Deborah Pretasan Moreno, Lêda Apparecida Silva, Norma Terezinha F. Rodrigues, Rose Helena G.C. Caldeira.
Tenores: Antonio Carlos, Valfredo Silva, João Carlos Pestana, João Paulo.
Baixo: Vinícius Negrelli Reis, Paulo Infante (Percutindo Mundos), Márcio Barreto (Percutindo Mundos), Hermes Baptista de M. Filho.
Confirmada para 06 e 07 de novembro, a I Virada Caiçara contará com mais de 50 artistas do Litoral Paulista e região do Grande ABC, envolvendo São Vicente, Santos, Praia Grande, Cubatão, Cananéia, Ubatuba e Paraty (RJ), além dos convidados de São Paulo, Diadema, Santo André e Mauá.
Com uma programação de 24 horas, que começará as 17 horas no Sábado (06/11), incluindo música, teatro, cinema, dança, circo, literatura e artes visuais, a Virada acontecerá na Praia da Biquinha, Praça Tom Jobim, Museu da Imagem e do Som (Cine 3D), Casa Martim Afonso e Parque Cultural Vila de São Vicente.
MÚSICA Os shows de música acontecerão na Praça Tom Jobim com:
Percutindo Mundos
Percutindo Mundos é um projeto experimental de música contemporânea caiçara, uma nova concepção musical, um universo livre e pulsante, mistura de ancestralidade, poesia, filosofia e contemporaneidade. Desde seu início atua na criação de instrumentos musicais. Coordena oficinas culturais, debates, palestras e encontros com artistas e pesquisadores.
Desde 2002, Wylmar Santos é cantor reconhecido por seu carisma e pelo repertório que apresenta nas noites da Baixada Santista, com a sensibilidade forte de um intérprete que empresta a cada canção uma identidade única. Pesquisador de públicos e de canções, constantemente envolvido em projetos como Urubu Malandro e Baile dos Malditos, Wylmar está prestes a lançar seu primeiro disco, com músicas de Márcio Barreto (Percutindo Mundos), Jorge Lampa, Luiz GAdelha, Conrado Pouza, Bernardo Pellegrini, entre outros. As performances ao vivo trazem sons, histórias e olhares bairristas, urbanos, românticos e críticos.
Julinho Bittencourt, nascido em Santos/SP, em 1961, é cantor, compositor, jornalista e crítico de música. Tem vários discos gravados, além de trilhas para filmes, teatro e comerciais de televisão. Atualmente é assessor de imprensa do Ministério do Esporte e colunista de cultura do Jornal A Tribuna, de Santos, Revista Fórum entre vários websites e publicações em geral.
Carrossel de Baco é a inspiração divina da canção, da poesia e do teatro. É uma banda cênica que entoa canções próprias. É a mistura da performance com a música e a poesia evocando os deuses do Olimpo e a seca do sertão para compor o cenário da musicalidade que permeia toda a sua apresentação. Instigante! Provocante! Ritmos acelerados do Maracatú, a malemolência do samba, o xote gostoso, a toada dos batuques... "que batuque é esse que vem lá da beira do mar...". Carrossel de Baco trabalha, em seus espetáculos, a fusão da música, do teatro e da poesia. Tem como tema, símbolos e sensações como, o amor, a paixão, o mar, o tesão, a guerra, entre outros, que estão diretamente ligados à deuses e mitos inspirados na mitologia romana e presentes em todo universo da cultura popular brasileira.Danilo Nunes (Vocalista), André Ricardo (Baixo), Gian Di Gregorio (Guitarra), Evan Junior (Bateria), Marco Aurélio - "Xabú" (Percussão)
Bem brasileiro, o forró completa, em 2010, 60 anos de sua primeira gravação por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Em uma leitura atualizada para o século XXI, há quase uma década o forró universitário vem agitando os jovens e inovando o cenário nacional; com um tempero paratiense, essa é a proposta do grupo Chama Maré com seu forró caiçara. De formação jovem, antenada com o seu tempo, a principal característica do grupo é a retratação da identidade caiçara unida ao rítmo contagiante do forró e suas influências, com letras e melodias que transmitem o cotidiano local com muita alegria! O Chama Maré chegou para levar a cultura caiçara além, revelando ao mundo toda beleza, riqueza e força do povo de Paraty, balanceando e fazendo história!!!
cantor, compositor, poeta, menestrel, ator e contador de histórias. Artista multimídia que atua com música, teatro e literatura explorando o universo popular caiçara. lançou Livro FADAS, FEDRO & FIBRAS, com temáticas concretas/caiçaras. Fez noite de autógrafos em todo o Nordeste nos idos de 86 a 90. Divulgou a Lenda caiçara do Tucano de Ouro neste livro por todo o Nordeste no show CAIÇARA CIGANO. Autor dos Livros MESMO ASSIM EU LUTO, GIRASSÓIS, RECIFE ENTES, FADAS, FEDRO & FIBRAS e TORPEDOS, com grande critica social, ambiental, ecológica. Ainda levou ao conhecimentos de irlandeses, escoceses e barceloneses a Cultura Caiçara. Autor de vários shows Poético-Musicais: MALDITA M.P.B. , CIGANIA BRASILEIRA, RETALHOS, com participação de Lenir Appes, MUSICA BANDIDA, AMORES, e atualmente criador da Trupe D'Areia, espetáculo teatral narrativo-poético-musical, e do Trio Kaanoa, musicas caiçaras com inserções de toadas nordestinas. Amante da Cultura Popular e baladas urbanas e celtas.
Formado por Jorge Lampa (voz/violão), Maurício Sandália (voz/pifes), Fernando Santos (zabumba) e Paulo Infante (triângulo e percussão), com muito forró pé de serra, coco e cirandas para agitar o público
Olhos de Carla
fundada pelo compositor e produtor musical Daniel Mac Adden Junior em 1996 - Santos /SP, com o intuito de evidenciar seu trabalho autoral, uma fusão de rítmos e raízes com uma pitada psicodélica e progressiva.
com sua cultura milenar os índio Guarani Mbyá de São Vicente /SP mostram sua dança e sua música que ao compartilhar suas expressões culturais tem o condão de aproximar o olhar da cidade para o saber e demonstrar a sua contribuição na cultura caiçara.
OS Pícaros
Os PÍCAROS, mais que uma banda, é um projeto MUSICAL. Sem se iludir com fórmulas de sucesso, o trabalho do GRUPO é essencialmente EXPERIMENTAL, porém de fácil compreensão e assimilação, pois não tem a pretensão de soar “ESTRANHO” ou “COMPLEXO”, e sim “ORIGINAL”. O conceito musical dos PÍCAROS, não se prende a regras de teorias rítmicas ou harmônicas, ou a perfis pré-estabelecidos pelo mercado fonográfico. Consiste apenas, em explorar as várias sonoridades brasileiras (samba, frevo, maracatu, etc.) e estrangeiras (rock, blues, soul, ska, reggae), causar ou não a fusão entre elas, trilhar novos caminhos. O GRUPO se preocupa, tão somente, em explorar velhos e novos timbres, mesclá-los, apurá-los, incorporando-os à sonoridade de seu trabalho. No repertório dos PÍCAROS é especial observar, o uso de citações de outros autores. Frases melódicas e poéticas, trechos de canções, fazem parte do arranjo. Assim como o RAP se utiliza do “SAMPLE” , o grupo também se utiliza das citações, para “AMPLIFICAR” a sua comunicação com o público.
TEATRO DE RUA E CIRCO Na praça da Biquinha apresentações de Teatro de Rua e Circo com os grupos:
Gaia’thos Cia de Circo e Escola Livre de Circo - Oficina Pagu
O nome Gaia'thos vem de (Gaia) Terra , o planeta em sua biologia e (Athos) cena. Para o grupo, o sentido do nome é algo como atuar em prol do bem estar de todos através da educação, entretenimento e divulgação da arte. Ex-alunos das Oficinas Pagu formam Gaia'thos Cia. Circense. Apesar do pouco tempo de existência da Gaia'thos, os integrantes têm a favor a experiência adquirida em outras atividades artísticas e esportivas como dança, balé, teatro e capoeira. 'Cada um tem sua carta na manga, eu treino capoeira há mais de dez anos e isso me ajudou muito para aprender figuras no tecido acrobático', conta Maíra de Souza, que também é professora de Educação Física.
Grupo Ubacunhã - As Lavadeias de Rio e seus Amores de Mar - (Ubatuba /SP)
O projeto “AS LAVADEIRAS DE RIO E SEUS AMORES DE MAR”, de autoria do artista ubatubense Bado Todão, retrata as lavadeiras de rio e o pescador artesanal, estas funções, remanescentes das culturas ancestrais do Brasil, norteiam esta Ópera Popular. O projeto tenta fazer uma reflexão acerca do tema: Cultura Tradicional, enfocando sobretudo o antigo povo do litoral paulista, o caiçara. Retraduzindo as suas manifestações, a sua musicalidade e ritmos, os seus costumes e mitos, e principalmente a mais intrínseca relação deste povo, manancial de brasilidade, com a criação e reflexão poéticas. “As Lavadeiras de Rio e seus Amores de Mar” será, certamente, um documento artístico de relevância para, além de resgatar a estima dos últimos representantes deste povo, apresentar às novas gerações uma leitura artística da importância desta gente na construção dos valores da nossa sociedade. O projeto propõe ser um veículo de resgate à poética tradicional caiçara, reenfocando as manifestações ancestrais através de suas músicas, letras e ritmos e lhe dando um fardamento artístico contemporâneo. Desenvolvido pelo Grupo de Cultura Popular “Ubacunhã” da cidade de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, o projeto de montagem desta Ópera Popular tenta absorver novas estéticas de profissionais das áreas de teatro, música e dança, para com isso agregar novos valores e conceitos.
Capoeira com Mestre Sombra – Vozes da Senzala (Instituo CAE)
Roberto Teles de Oliveira, Mestre Sombra, nasceu no 6 de fevereiro de 1942 em Santa Rosa de Lima (Sergipe), numa família de pequenos comerciantes.Trabalhou na construção em Aracaju. Em 1962, mudou-se para Santos, SP. Fiz diversos tipos de serviços. Em 1963 entrou no grupo de capoeira Bahia do Berimbau, do Mestre Olímpio Bispo dos Santos, baiano de uns 60 anos, aposentado do sindicato dos ensacadores. Em 1968, começou a trabalhar nas Docas de Santos. O grupo jogava a capoeira em Itapema (hoje Vicente de Carvalho); mudou-se, com bastantes dificuldades, para Santos, depois da morte do mestre em 1972, época em que o agora mestre Sombra passou a assumir o cargo na associação de capoeira então chamada zumbi. Em 1974, a associação registou-se na Federação Paulista de capoeira, mudando o nome para Senzala. Em 1975, conseguiu o salão onde até hoje se encontra, na rua Brás Cubas, n. 227. A academia de capoeira Senzala tem formado várias gerações de professores e mestres, sendo a obra de Mestre Sombra conhecida e reconhecida em Santos e na baixada santista tanto através dos inúmeros eventos e apresentações em que a Senzala tem participado e organizado que graças ás academias abertas por formados do mestre. Mestre Sombra tem sido coordenador do Conselho da Comunidade Negra de Santos. Em 1993, se aposentou das Docas, abrindo um comércio de modas e roupa de capoeira, o Bazar Senzala, em Santos. Em muitas ocasiões está chamado para viajar para o Brasil, a Europa e a América, a fim de dar força e apoio aos seus ex-alunos no ensino da capoeira. Falou mestre Sombra... Mestre Sombra gosta de falar àquelas frases que você vem relembrando sem saber se você entendeu mesmo o que quer dizer, frases de poeta para homem pensar: Jogar capoeira é pôr o corpo em oração. Capoeira luta sem vencer, por isso vence sem lutar.
Acontecerá também a manifestação “Eureca” do Instituto Camará de apoio à criança e ao adolescente.
CINEMA O Museu da Imagem e do Som (Cine 3D) terá exibição do “Olhar Caiçara”, filmes selecionados no 8° Curta Santos, “Caiçarismos”, curtas de novos autores do Litoral Paulista e os trabalhos da Oficina Querô.
“Santos, minha paixão!” Direção: Dino Menezes - mostra o sentimento do torcedor alvinegro, independente de classe social, cor, raça e credo. E nas arquibancadas os apaixonados se misturam. E ali, surgem histórias que podem mudar o comportamento e a vida dessas pessoas. http://www.youtube.com/user/DinoMenezes
DANÇA A mostra de dança contemporânea será apresentada no Museu da Imagem e do Som (Cine 3D).
Célia Faustino
formada em Ballet Clássico pela Escola Municipal de Ballet em Santos e pela Royal Academy of Dancing. Especialização em Dança Moderna nas técnicas Grahan e Limón e em Consciência Corporal com Klauss Vianna. Formada pela Escola Brasileira de Eutonia e pela Escola do Movimento Ivaldo Bertazzo . Inicia carreira solo como intérprete-criadora em 1994. Participou de Bienais de Dança no SESC / Santos. Atualmente é diretora do Espaço de Consciência Corporal Célia Faustino, e participante do grupo experimental de música contemporânea caiçara “Percutindo Mundos”.
Poliana Nataraja cria um novo projeto em cima do conceito “ Live Performance”, fundindo arte e espiritualidade em uma só esfera. Tendo a Arte Visionária como forte exteriorizadora da percepção intuitiva e sensorial . Usa seu corpo como instrumento de exteriorização da energia feminina doada pela grande Deusa Mãe. Resgatando valores ancestrais da conexão Homem-Universo, louvando sempre a Natureza em sua totalidade.
Formada em Ballet clássico e sociologia atualmente ministra aulas de Dança Ritual e trabalha com coreografias que refletem a necessidade de ritos corpóreos
Jayme Lopes
Pesquisador e arte-educador em dança e musicoterapia.
Fernanda Carvalho
Participou da Companhia de Ballet Clássico Maria Olenewa/SP e após cursou Dança Contemporânea e Contato e Improvisão no Estúdio Nova Dança/SP. Desenvolve a proposta do Improviso e Consciência Corporal na Dança e atualmente ministra oficinas e aulas na ONG Camará/SV.
LITERATURA Dentro da programação que acontecerá na Casa Martim Afonso o “8° Sarau Caiçara” contará com a participação dos escritores:
Flávio Viegas Amoreira
escritor, crítico literário e jornalista; já lançou oito livros entre poesia, contos e romance; colabora com diversos jornais, revistas literárias e sites especializados em Arte. Faz parte da denominada´Geração 00´, autores de vanguarda surgidos no começo do século, foi traduzido e adotado por universidades européias e norte-americanas . Fundador com Gilberto Mendes do “´Fórum Santos Cultural”, de resgate das tradições de vanguarda e cultura do Litoral Paulista e do ´´sentimento atlântico do mundo´´.
nasceu em Maringá-PR, em 07.04.1960, e reside em Santos-SP há 15 anos, onde trabalha como redator. Formado em Letras/Francês, com Mestrado (UFSC-1991) e Doutorado (USP-1997) em Literatura Brasileira, é editor da revista BABEL, de poesia, crítica e tradução, com seis números publicados de 2000 a 2004. É autor de Passagens – Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná (Imprensa Oficial do PR, 2002); Volúpias (poemas, Florianópolis: Editora Semprelo, 1990); Espelhos incessantes ("livro de artista" com poemas do autor e gravuras de Denise Helena Corá, edição dos autores, Santos: 1993; exposto no Museu da Gravura em Curitiba no mesmo ano); Janelas para lugar nenhum (poemas, com linoleogravuras de Edgar Cliquet, edição dos autores, Santos: 1993; lançamento feito em Curitiba, no Museu da Gravura, no mesmo ano). Além desses trabalhos, o autor tem também poemas, artigos e ensaios publicados nos livros Passagens – Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná (Imprensa Oficial do PR, 2002); 18 Poetas Catarinenses – A mais nova geração deles (ed. e org. Fábio Brüggemann, FCC Edições/Editora Semprelo, 1991); e em periódicos como Literatura e Sociedade (São Paulo, USP); Medusa (Curitiba-PR); Coyote (São Paulo-SP), Oroboro (Curitiba-PR), Jornal do Brasil/Idéias; Rascunho (Curitiba-PR); Jornal da Biblioteca Pública do Paraná; Babel (Santos-SP); Sebastião (São Paulo-SP); Los Rollos del Mar Muerto (Buenos Aires, Argentina) e sites, entre eles, as revistas eletrônicas Agulha, El Artefacto Literario, Tanto e Critério.
nascido em Santos (SP) em 1968 e criado em Cubatão, Marcelo Ariel estreou na poesia com o livro "Me enterrem com a minha Ar-15" (Dulcinéia Catadora, edição artesanal, 2007); depois lançou os livros "Tratado dos Anjos Afogados" (Letraselvagem, 2008) e "O céu no fundo do mar" (Dulcinéia Catadora, edição artesanal, 2009). Poeta e dramartugo, Marcelo Ariel tem recebido críticas em jornais como a Folha de S. Paulo e publicado poemas em revistas literárias como a Cult.
mestrando em Literatura Hebraica na USP e pesquisador do LEER - Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação e do ARQSHOAH - arquivo virtual do holocausto e antissemitismo - também da USP, atualmente trabalha como roteirista do programa Hoje em Dia da Tv Record.
Músico, poeta e compositor. Graduado em música popular, mestre em Artes e doutor em Música, com temas de pesquisa em Congada Mineira e religiões afro-brasileiras, através do Instituto de Artes da Unicamp. Participou de vários trabalhos entre eles, o espetáculo "Ihu - Todos os Sons", de Marlui Miranda, pelo Coralusp. Criador das bandas "Jambêndola", "Lampa" e "Grooveria Salve, Jorge!". Ministrou oficinas no Centro Cultural São Paulo, Instituto Itaú Cultural. Realizou atividades no projeto Curumim e de programação no SESC SP . Participou, como músico, do espetáculo "Refavela - refazendo o sentido", do Instituto Arte no Dique e Associação Projeto Tam Tam; fez a direção musical do projeto "90 anos de Jackson do Pandeiro",. Atualmente encabeça o coletivo "Palavrório" e faz parte da equipe do Projeto Teatro a Bordo (www.teatroabordo.com.br) e participa do “Forró do Moitará” e escreve para o blog “Trilha e Tradição” da Revista ao Vivo. Prepara com todo carinho o lançamento de suas canções e versões para os próximos meses.
Apresentará o "PROJETO PALAVRÓRIO - A palavra e os sentidos, no canto, no verso e na prosa. Em alto e bom som."
da nova geração de poetas de Diadema-SP, vem desenvolvendo uma poesia lírica, na qual se percebe cada vez mais a tendência à concisão. Parte de sua produção se volta para a temática social, como a presente na antologia "Poética Social: tempos perplexos", coordenada por Beth Brait Alvim, pelo Departamento de Cultura de Diadema, 2002. Obra que certamente o inspirou a editar na Internet a revista homônima, "Poética Social", da qual tenho a satisfação de ser um dos colaboradores. Nesse setor, sua poesia se revela vigorosa, manifestando-se em prol das minorias, dos excluídos, da paz e da justiça entre os homens. Outra vertente do poeta se revela mais complexa. Temos poemas de forte simbolismo, não raro recorrendo a imagens surrealistas e ao realismo fantástico. Talvez por essa razão, inclusive, sua poesia venha tendo boa receptividade por parte de editores de sites de língua hispânica, que têm divulgado o trabalho do autor.
Escreve algumas coisas que acabam se chamando poesias pela boca dos outros, despudoradamente concorda. Já está se tornando uma espécie de eminência parda em sua cidade, Mauá - SP: tipo louco da aldeia ou bêbado conhecido. Tem algumas coisas publicadas em livros, coletâneas e pela Internet afora. Teme que se parar de escrever, torne-se invisível aos poucos. Edson Bueno de Camargo nasce em Santo André - SP, em 1962, mora em Mauá – SP. Publicou: “cabalísticos” coleção Orpheu – Editora Multifoco – Rio de Janeiro – 2010; “De Lembranças & Fórmulas Mágicas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2007; ”O Mapa do Abismo e Outros Poemas” Edições Tigre Azul/ FAC Mauá -2006, “Poemas do Século Passado-1982-2000”, participou de algumas antologias poéticas e publicação literárias diversas. Participa do grupo poético/literário Taba de Corumbê da cidade de Mauá –SP. 1º lugar nacional - 6º CONCURSO LITERÁRIO DE SUZANO – Categoria Poesia - 2010; 1º lugar nacional - 4º CONCURSO LITERÁRIO DE SUZANO – Categoria Poesia - 2008; 1º lugar do PRÊMIO OFF-FLIP DE LITERATURA – 2006 – categoria Poesia.
Nasceu em São Paulo em 1962 onde morou até 2002. Atualmente reside no litoral sul do estado de S.Paulo. É autor do romance "Vitória na XXV". Possui contos e crônicas publicados no Jornal 'Folha da Cidade' em Itanhaém - SP e atualmente empreende esforços para lançar seu próximo livro.
Escritora e jornalista, Madô Martins é autora dos livros: Doce Destino (poesia –esgotado), Paixão e Morte(contos), Pensando em Verso (infantil –esgotado), O Jacaré da Lagoa (infantil – esgotado), Alfabeto do Vento (haicais – esgotado), Uma vez em 2284 e outras histórias planetárias (contos futuristas), Três meses no Japão (crônicas de viagem) e VOO DE BORBOLETA- o mais recente de crônicas.
Regina Alonso
REGINA ALONSO é santista. Prêmios: Conto/Mapa Cultural Paulista 2007-2008. Haicai: XVI Encontro Brasileiro de Haicai; 23º e 25º Concurso Takemoto e Irati/100 Anos. Autora de “Ofício”/poesias, “Ondas vão e vem”/haicai e do texto/dramaturgia “Refavela, refazendo o sentido”, direção de Renato Di Renzo. Integrante do Grêmio Caminho das Águas e do Grupo Poetas Vivos. Coordena o Projeto “Café com Letras”/AMBEP – Associação dos Mantenedores e Beneficiários e da Petros/Santos.
Alessandro Atanes
34 anos, jornalista, é especialista em História e Historiografia e prepara dissertação de mestrado em História Social na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) É também músico e compositor.
jornalista com experiência em televisão, impressos (jornal e revista), internet e assessoria de imprensa, atuou nas cidades de Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Cuiabá e Santos, onde criou a empresa Cais das Letras Comunicação. Trabalhou nas ongs Projeto Arte no Dique e Camará e integra o Fórum da Cidadania de Santos. Por quatro anos, prestou assessoria de imprensa para o Sesc Santos. Foi professora na Unimes por dois anos. É especialista em História e Historiografia e cursa mestrado na Umesp (bolsista Capes).
maestro e compositor, nascido em Santos /SP, criador do “Festival Música Nova”, é considerado um dos mais importantes compositores eruditos brasileiros e mundiais - introdutor da música atonal e dodecafônica no Brasil e professor aposentado do Departamento de Música da USP. Membro Honorário da Academia Brasileira de Música, já lançou dois livros de ensaios musicais e memórias. Teve sua obra executada pelas principais orquestras da Alemanha, Portugal, Estados Unidos e Bélgica.
e ao ativista Beto Volpe ligado a ONG Hipupiara e à luta contra o preconceito e à favor da valorização da vida.
Beto Volpe
Beto Volpe é ativista e fundador da ONG Hipupiara, uma das principais referências no combate à Aids na região, que presta assistência a portadores do vírus HIV. Sua luta rendeu-lhe o título de Cidadão Hemérito de São Vicente. “O ativismo me ensinou que é necessário ter humildade para vencer na vida. É impossível ser feliz sozinho e eu precisei ter o apoio de muita gente para não desistir”.
ARTES PLÁSTICAS As Artes Plásticas incluirão fotografia, escultura, e grafite expostas na Casa Martim Afonso e no Museu da Imagem e do Som.
Fotografia:
Adilson Félix
agraciado recentemente com o Prêmio Nacional “Mário Quintana”, fotógrafo nascido em São Vicente, SP, morou na Baixada Santista até ir para São Paulo. Estudou Fotografia na Escola PAnamericana de Arte. Foi para Paris, onde vivei 18 anos trabalhando com jornais e revistas do Brasil e de outros países. A experiência na colaboração com veículos de diferentes linhas editoriais, vai de reportagens sobre diversos assuntos por países da Europa, como o circuito de moda internacional prêt-à-porter e alta costura, pautas em Israel e Palestina, conflitos e fome no Sudão, epidemia de AIDS em Uganda, fotos no Quênia, Ruanda, Tanzânia, cobertura de viagens oficiais de república, governadores e outros políticos, espetáculos culturais, retratos de personalidades e artistas de diferentes horizontes, trabalhos em decoração para criadores e revistas especializadas e fotos de moda. A possibilidade do contato com vários segmentos da fotografia, passando de um tema a outro, fez com que, técnica e experiência, se somassem para desenhar um trabalho bastante eclético.
especializou-se em fotografia em cursos realizados na Escola Panamericana de Arte e no Museu Lasar Segall, em São Paulo, além de oficinas com os fotógrafos santistas Araquém Alcântara, Ernesto Papa e J.A. Sarquis. Ao longo de seus vinte anos de profissão, atuou no jornalismo como repórter fotográfica de “O Globo”, “Agência Estado”, “Jornal da Orla” e “Diário do Litoral”. Também coordenou dezenas de oficinas de fotografia para diversas instituições, entre elas: Sesc / Santos, Secretaria de Cultura de Santos, Universidade Católica de Santos, Centro de Atenção Psicossocial Camará (São Vicente) e Delegacia Regional de Cultura / Oficina Cultural Pagu.
Tito Wagner
Formado em Educação Artística e Jornalismo, Tito Wagner possui Curso de Aperfeiçoamento em Fotografias de Espetáculos pelo SENAC e Dirige e Coordena o Estúdio Cenodramático para Artistas, denominado “Tito Wagner – Comunicação & Arte”. Fotógrafo Documentarista dos principais Festivais de Teatro e Grandes Eventos da região desde 2001, como: FESTA – Festival Santista de Teatro, FESCETE – Festival de Cenas Teatrais, FESTES – Festival Santista de Teatro Estudantil, Escola de Bailado Municipal de Santos, Balé da Cidade de Santos, FESTITHO – Festival Interno de Teatro do Henrique Oswald, TESCOM – Escola de Teatro e Agência de Artistas e Técnicos.
Raquel Ramires
Fotógrafa e produtora cultural.
João Fellipe - um fotógrafo caiçara pelo mundo
Durante 22 anos morando entre New York City, Cliffside Park em New Jersey e Maui no Hawaii, Estados Unidos, trabalhou como FreeLance para algumas revistas brasileiras e americanas. Seus assuntos preferidos sao, gente, arquitetura, sports, natureza dentre outros. Com exposições em New York, New Jersey e quatro em Santos, sua cidade natal. João Felippe firma-se como um fotógrafo voltado para questões que abragem o sentimento de liberdade e a eterna curiosidade pelo mundo
Fotógrafa da novíssima geração santista, a estudante Helena Araújo é uma grande promessa da fotografia em nossa região.
Roberto Melchior
Roberto Melchior Soares dos Santos é graduado em Educação Física pela Escola de Educação Física da Polícia Militar. Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica de Santos. Mestre em Educação e Cultura pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro. Diploma de Estudos Avançados (DEA) pela Faculdade de Geografia da Universidade de Santiago de Compostela. Doutorando em Geografia Humana pela Universidade de Santiago de Compostela/Espanha. Autor dos livros: "Id e Eu no Caminho de Santiago de Compostela"; "Coisas de criança"; "Diário de um D.Juan Pós-Moderno.
Isabel Nascimento
Educadora e fotógrafa, Isabel Nascimento procura expressar a fotografia através de sus contrastes e saturações poéticas.
Esculturas:
Anak Albuquerque e Giovane Nazareth - Projeto Aluminarte
trata-se do encontro dos trabalhos de Anak Albuquerque (mosaicista) e Giovane Nazareth (escultor) em busca de desenvolvimento e criação através da fundição de alumínio. O trabalho de Anak consiste na criação de Mosaicos com pastilhas de vidro e outros elementos, agregando texturas diversas. Já o de Giovane baseia-se na elaboração de peças a partir do Metal e sucatas que são transformadas em obras de Arte.
Chico Melo - Ateliê 44
Artista Plástico e pesquisador Chico Melo desenvolve seu trabalho junto ao Ateliê 44, um dos principais coletivos de arte do litoral paulista.
Galeno Malfatti - Esculturas em Equilíbrio
sobrinho-neto de Anita Malfatti, é um artista capaz de transformar o óbvio da vida em encantamento, mágica. Tendo experimentado a arte em suas diversas vertentes, da pintura à escultura, passando pela música e luthieria, desenvolveu a “arte do equilíbrio”, esculpindo o equilíbrio com os mais diversos materiais, dando à escultura a plasticidade do movimento e a consistência do efêmero, trabalhando com contra-pesos e eixos de gravidade.
Cris Oliveira
Esculturas em Areia.
Participarão também os artistas plásticos:
Fabrício Lopez - Estúdio Valongo
trabalha e vive como artista plástico em Santos e São Paulo. Mestre em poéticas visuais pela ECA – USP sob orientação de Cláudio Mubarac, é membro fundador da Associação Cultural Jatobá – AJA e do Ateliê Espaço Coringa, que entre 1998 e 2009 produziu ações coletivas como: exposições, publicações, vídeos, aulas, intercâmbios e residências artísticas. Participou de diversas exposições coletivas: Trilhas do Desejo - Rumos Itaú Cultural, X Bienal de Santos (1° prêmio), Novas Gravuras – Cité Internationale des Arts /Paris –FR e Arte Contemporânea no Acervo Municipal – Centro Cultural S. Paulo. Participou do Encontro Panamericano de Xilogravura em Trois Riviérès no Canadá e do programa de residência como artista convidado no Atelier Engramme na cidade do Québec. Realizou exposições individuais na Estação Pinacoteca - SP e no CCSP, integra os acervos públicos da Pinacoteca Municipal e do Estado de SP, Casa do Olhar – Sto André e da Secretaria Municipal de Cultura de Santos. Implantou um ateliê no bairro do Valongo, no centro histórico da cidade de Santos, onde desenvolve seu trabalho poético. Desde 2008, coordena o Ateliê de Artes no Instituto Acaia na Vila Leopoldina em São Paulo.
De modo descompromissado e único, o coletivoACTION procura a identidade cultural santista através de meios não convencionais. Formado pelos santistas Rui e Raphael, o coletivo vem mostrando nos últimos tempos um lado diferente na produção e na abordagem, através de música negra, artes e caranguejo, numa deliciosa caldeirada tipicamente caiçara. E, claro, fazendo tudo isso de forma letárgica e com sacadas típicas de quem faz barulho com formas geométricas.
Evelise ingressou às artes com uma diversidade de estilos e técnicas. Buscando aliar em seus objetos de criação, sejam para decoração, vestuário, telas ou tecidos um mix de técnicas . Seu trabalho é reflexo de sua personalidade onde a harmonia,e a busca espiritual são espelhados através de símbolos e significados que podem ser sentidos com um simples olhar.
Maurício Adinolfi
vive e trabalha em São Paulo. É artista plástico, formado em Filosofia pela Unesp. Estudou com Dudi Maia Rosa, Rodrigo Naves e Agnaldo Farias. Desenvolve o projeto de pintura “Cores no Dique” em Santos - SP com apoio da Funarte e Secretaria de Cidadania Cultural e o projeto Sobre Mar madeira e outros Animais – Ed. Copan – ProAc, São Paulo /SP.. Participou da Mostra Ruptura ConTradição na Teia Naciona 2010 em Fortaleza e também do 61° Salão de Abril. Em 2009 foi selecionado para a bolsa Iberê Camargo, participou do 15º. Salão da Bahia; do Salão Unama; do Salão de Santo André; Expôs na galeria Favo; Espaços FUNARTE Artes Visuais, São Paulo/SP ; Pinturas – Fundação Cultural de Blumenau, Blumenau / SC. Anatomia do Instante na Oficina Cultural do Estado, Bauru/SP. Bolsa-Residência, Projeto Atelier Amarelo. Secretaria da Cultura do Estado/ SP.
Luthier e percussionista é idealizador do projeto "Círculo de Tambores".
Cinema
Dino Menezes
Diretor há 12 anos, Dino Menezes trabalha com o Cinema e Teatro, montando Peças, Vídeo instalações, Curta-metragens, documentários e Performances. Ganhador de inúmeros prêmios na Baixada Santista e no Estado de São Paulo, participou de Festivais de Cinema no Brasil e no Exterior.
Desenvolve seus trabalhos a partir do grafite junto ao Interagestúdio - coletivo de arte e grafite.
Valério da Luz -Ateliê 44
Artista plástico e arte educador, Valério da Luz desenviolve sua arte junto ao Ateliê 44.
Cid Maia
Artista plástico e Arte Educador, nasceu em Santos em 1963.
Sua obra é composta de pintura mural, pintura sobre tela e madeira, esculturas em ferro solda,e grafite. Desenvolveu o seu trabalho em Santos, São Paulo e Barcelona, Espanha. Em São Paulo teve experiência na produção de cenários para teatro e cinema. Na Espanha interage com grafiteiros europeus, expõe telas e cursa pós-graduação em Arte Educação. Sua pesquisa atual no campo das artes tem como principais pontos intervenções urbanas e novas linguagens. Atualmente trabalha em São Vicente em projeto educacional onde ministra aulas de desenho e pintura mural, e integra o Atelier Oficina 44 em Santos.
Com 20 anos de estrada e participando ativamente do movimento hip-hop, o grupo de rap Ruídos Negros, de Praia Grande, mostra seu espaço no cenário nacional e conta um pouco de sua história.
A Rapa do Sindicato: um grupo de rap paulistano integrado pelos Mc's: Rua Pura , Cyro, Pocho ,Higor beatbox e Jay nos toca discos. Suas musicas tem Influencias da MPB,Jazz,Samba,R&B,Soul e Funk, suas letras são compostas com temas bem variados ,além disso apresentam a arte do Freestyle o Rap de Improviso
TEATRO
No Parque Cultural Vila de São Vicente
“O Padre de Vera Cruz" com Rodrigo Caesar
Com muita História sobre um dos mais significativos personagens do nosso país, “O Padre de Vera Cruz” mostra os últimos momentos de vida do Padre José de Anchieta na I VIRADA CAIÇARA / SÃO VICENTE - SP. Sua infância em Tenerife, nas Ilhas Canárias, a partida de sua terra natal, o ingresso na Companhia de Jesus, seus questionamentos sobre a colonização, o cativeiro voluntário em Yperoig quando escreveu à beira mar os “cinco mil, setecentos e oitenta versos, e outros tantos que não serviram ao poema...” De Beata Virgine Dei Matre Maria (mais conhecido como Poema à Virgem Maria), ilustram pouco mais de 50 minutos em um monólogo cheio de emoção.
"Pindá, A Menina do Mar", texto baseado no livro homônimo de Lucas Carrasco encenado pelo grupo Ciranda Caiçara.
O projeto "Arte e Meio Ambiente", coordenado por Adriane Almeida e Márcio Barreto, na Escola Municipal Lucio Martins Rodrigues - região carente de São Vicente /SP, destaca-se pela pesquisa de nossa identidade cultural e pela motivação à cidadania através da arte e da consciência ambiental. Formado por alunos entre 10 e 14 anos o grupo já ganhou diversos prêmios nos festivais que participou, demonstrando que através da cultura é possível alicerçar novos parâmetros para a Educação.
Segundo Márcio Barreto (Instituto Ocanoa e Percutindo Mundos), organizador do evento junto com o historiador Dionisio Almeida (Secretaria de Cultura de São Vicente), “ a Virada Caiçara é fruto de um longo trabalho de valorização e celebração de nossa identidade cultural, onde artistas do litoral paulista se unem, debatem e lançam seu olhar sobre quem somos.”
A Virada Caiçara é uma realização da Secretaria de Cultura de São Vicente e do Instituto Ocanoa e conta com o apoio do Instituto Camará, Instituto CAE – Vozes da Senzala, Instituto Artefato Cultural, Oficina Regional Cultural Pagu, Espaço de Consciência Corporal Célia Faustino, Projeto Canoa e restaurante China Gourmet ( Rua Padre Anchieta, 49 - Centro - São Vicente - tel. 13-34681819)
Músico, compositor e pesquisador atua junto ao Instituto Ocanoa, Projeto Canoa e Percutindo Mundos.
Dionisio Almeida
Historiador, agitador cultural e pesquisador Dionisio Almeida escreve para diversos sites culturais e trabalha junto a Secretaria de Cultura de São Vicente.
00:00 – Mantra Yoga Transcendental – Santos /SP 13:00 – Guarani Mbyá – São Vicente /SP 14:15 – Pícaros – Praia Grande /SP 15:30 – Wylmar Santos – São Vicente /SP 16:45 – Olhos de Carla – Santos /SP 18:00 – Danilo Nunes e Carrossel de Baco
Praça 22 de Janeiro
07/11
10:00 - Oficinas de Circo - Luis Hiran (Malabares), Maíra de Souza (Acrobacias Aéreas) e Michelle Mahin (Acrobalance) 14:00 – Oficina e exposição de Grafite – Hugo Leal (Interagestúdio), Cid Maia (Ateliê 44) e Valério da Luz (Ateliê 44) 14:30 – A Rapa do Sindicato - São Paulo /SP 15:30 - Ruídos Negros – Rap – Praia Grande /SP 16:30 – Gaia - Gaia´thos – Circo - Santos /SP 17:00 – As Lavadeiras do Rio e seus Amores do Mar – Grupo Ubacunhã Teatro de Rua – Ubatuba /SP 18:15 - Capoeira - Vozes da Senzala - Instituto CAE - Santos /SP
Vila de São Vicente
07/11
Teatro José de Anchieta
18:30 – Pindá, a Menina do Mar – Ciranda Caiçara – Teatro –São Vicente /SP 19:00 – O Padre de Vera Cruz – Rodrigo Caeser – Teatro – São Vicente /SP
07/11
8° Sarau Caiçara – Literatura e Música
14:00 – Abertura
Flávio Viegas Amoreira Lucius de Mello Daniel Caldeira Ademir Demarchi José Geraldo Neres Edson Bueno de Camargo Meire Berti Gomieiro da Fonseca Christina Amorim Madô Martins Regina Alonso Alessandro Atanes Márcia Costa Marcelo Ariel Sidarta (Abigail Baraquet e Jayme Lopes) Jorge Lampa Jap Krichinak Hermes Machado Homenagem a Beto Volpe Homenagem a Gilberto Mendes
“Aluminarte”: Anak Albuquerque (mosaicista) e Giovane Nazareth (escultor). “A Incrível Arte do Equilíbrio” - Galeno Malfatti – São Vicente /SP “Mares e Madeiras” - Chico Melo – Santos /SP "Esculturas em Areia" - Chris Oliveira - Santos /SP
Artes Visuais:
“Valongo” – Fabrício Lopez – Santos /SP “Supremacia Caiçara” – Coletivo Action – Santos /SP “Retratos” – Nice Lopes – Santos /SP “Cores” – Maurício Adinolfi – São Paulo /SP “Grafitando Horizontes” – Valério da Luz, Cid Maia e Hugo Leal – Santos /SP “Claudiano Xavier” – São Vicente /SP "Círculo de Tambores" - Guilherme Handro - Guarujá /SP “Indianismos” – Evelise Aguião”
Percutindo Mundos - Música Contemporânea Caiçara...
Experimentando melodias percussivas, procurando o minimalismo exato da expressão, o tribalismo pulsante de velhos tambores, calimbas e paus de chuva, mudamos o mundo num movimento de sonho, rápido como o pensamento, pois enquanto o universo se expande e o mundo se comprime em escalas dissonantes, brindamos ao simples e ao inefável...
Programa Acervo Origens - 05nov22
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O Programa Acervo Origens desta semana apresenta o potente violão de Baden
Powell, maracatus de Capiba com a Orquestra RGE sob arranjos e regência do
maest...
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CIRANDA
Dança de roda, cavalheiros por fora e damas por dentro, que desenvolve sua
evolução na marcação do cantador.
É costume que os músicos fiquem dent...
Não esperem muita coisa das coisas
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Foto: Camila Lima/SVM Virou *casa de louco*!
Até poderia ser melhor, mas o que se vê é que *o trem* foi feito para não
dar certo. A questão de uns nove, d...
SABORES QUE FICAM - CINEME-SE 2019
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SABORES QUE FICAM >> CINEME-SE 2019
Mais do que ver, o espectador pode degustar com todos os sentidos a última
edição do Cineme-se no formato de Festival...
Natureza morta
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Nas areias de Praia Grande, onde Patrícia Galvão viveu na década de 40, em
performance da atriz Maíra de Souza (Foto: Márcia Costa) Solange Sohl
(pseudôni...
BLITZ - O Império que nunca Dorme
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CIRCULAÇÃO BLITZ - O IMPÉRIO QUE NUNCA DORME
*Circulação do espetáculo BLITZ – O Império que Nunca Dorme” por 11 cidades
com índices altos de violência ...
Te vejo na nuvem antiga
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E foi entre nuvens que me despedi
ao vê-lo,
assim
imenso
na suavidade do azul
na inteireza do branco
guerreiro sereno
esculpido pela deusa natureza.
(Para...
SESSÃO ESPECIAL QUASE SAMBA-FILME E DEBATE
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Quase Samba abriu a nossa programação de Julho no dia 12, durante o
habitual encontro de domingo com o público cineclubista de Paraty, às 19hs
no auditóri...
Inédito
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"os galhos de ervas de meu avô sabiam curar infâncias. tenho seu nome
tatuado em ossos. o feitiço do tempo a saber: sou fragmento de passos".
Macumbaria P...
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*subject: um pedido do barulho*
*Dear Massam*
*(tou falando com o seu sotaque)*
eu quero lhe fazer um pedido
vai mais parecer um convite
a ideia inicial ...
Degrau
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Vamos fazer assim,
A partir de hoje, somos incomuns,
Nos deixaremos levar pelo que vier,
Desde o medo até o vento que vem do sul...
A partir de hoje serem...
Fim do 1º ato: três anos de blog
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Por Lincoln Spada Eis o fim do primeiro ato. Em maio de 2010, escrevi um
relato efervescido por uma audiência pública sobre o Fundo de Apoio a
Projetos Cul...
Por isso estamos quem somos...
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... e seremos quem buscarmos ser.
Apoiar-se em imagens passadas por qual motivo?! Se hoje já não somos mais o
ontem, e transpor os dias passa ser uma forma...
À Sala do Conto
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Espetáculo infantil e workshop
*Dia 19 de outubro das 14h às 15h*
*Casa da Palavra - Praça do Carmo, 171, Centro - Santo André, SP*
*Informações: 4992-7218...
Reflexo da margem
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Tem um lado da margem
Que não vem, nem passa
Do lado da margem há só miragem
Atravessa rítmica e frouxa
Enquanto rola em deleite de estar
De ser a margem...
INVERNOU !!!!
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No fim de semana passado rolou na literalmente na divisa dos Estados de
Minas Gerais e São Paulo o encerramento o III Festival de Inverno do Parque
Náutic...
Atro Coração por Christy-Ane Amici
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Christy-Ane Amici - foto: Biga Appes
Texto: Christy-Ane Amici
O que posso dizer de Atro Coração? E de suas personagens?
Vou começar falando sobre mim e m...
Ainda bem que é proibido jogar lixo...
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O colchão faz o alerta "Proibido jogar Lixo"
Imaginem se não fosse proibido então....
Foto tirada hoje de manhã na Carlos Gomes esquina com Visconde de...
Meu Coração - Remix por Deeplick
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* Arnaldo Antunes - Meu Coração (Deeplick Remix) by antunes_arnaldo *
*Arnaldo Antunes invade as rádios com “Meu Coração” em versão remix*
Ela já tinha ga...
O segundo Mapa da Poesia paulistana.
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Capa do segundo Mapa da Poesia lançado em janeiro de 2010.
Neste blog procuro compartilhar um acontecimento autêntico que se destacou
no universo literár...
capítulo 05/04/10
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... o mundo gira. Nossos pés descalços tentem alcançá-lo, nosso pensamento
procura entende-lo. O significado de nossas escolhas. O universo por
debaixo da...
Eventos Culturais
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Com uma grande variedade eventos, o Parque Cultural Vila de São Vicente
presenteia o público com apresentações artístisticas que valorizam a
h...
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O NOVO EM FOLHA
O mundo
E a novidade
se ficarmos presos ao passado nos perderemos na névoa
ou se ficarmos presos na areia esperando o vento nos libertar
no...
DEUSAS DO COTIDIANO
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Ajoelhaço na Cooperifa (dia em que os homens se ajoelham e pedem desculpas
às mulheres)
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*Deusas do cotidiano – Sérgio Vaz*.
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“De todos os hinos ento...
totem
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Totem é uma livre adaptação do livro homônimo de Márcio Barreto, um livro
sem fim. Memória poética-visual, documentário imaginário, traça as linhas
entre s...