Márcio Barreto (Percutindo Mundos), Gilberto Mendes e Flávio Viegas Amoreira
Como fazer para que a fome do novo e a arte possam permanecer vivas em nossos olhares? Como não nos acomodarmos em verdades esfarelantes? Ao ver Gilberto Mendes essas perguntas vão aos poucos se respondendo. Histórica e atual sua contribuição para a música é incontestável. Sua procura, experimentalismo, sentimento e racionalismo surpreendem a cada dia, ano, década, pois há um momento na vida que a ancestralidade encontra o contemporâneo e produz obras únicas e livres do tempo. Gilberto Mendes é assim.
Gilberto Mendes, compositor
Ao nos encontrarmos em sua casa junto a Flávio Viegas Amoreira, escritor e crítico literário, e o pianista e compositor Tarso Ramos, em meio a conversas, músicas, lembranças e filosofias, foi colocado em pauta a necessidade premente de, uma vez mais, unir artistas de diferentes linguagens e concepções para provocar novos desdobramentos e olhares sobre a produção da arte santista, uma arte que seja coletiva, fruto da interatividade, da busca pelo novo. Assim, esse encontro simboliza a semente de um movimento capaz de tornar nossa região um pólo cultural vanguardista e universal, um grupo que represente as artes visuais, a música, o teatro, a dança. Um movimento que proponha a “transcontemporaneidade”, o resgate de nossa história e nossa viagem rumo à uma nova concepção de arte.
Flávio Viegas Amoreira, escritor e crítico literário
As bases desse encontro serão discutidas no 6º Sarau Caiçara que acontece na Pinacoteca Benedito Calixto (Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Santos /SP), dia 01/05 as 16 hs, momento em que vários artistas estarão reunidos em torno da discussão sobre nossa identidade e produção cultural.
Tarso Ramos, compositor e pianista
Unir, celebrar, compactuar com o universo.
Márcio Barreto (Percutindo Mundos)
REABILITANDO O BLOG E A ESCRITA
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Depois de tanto tempo ....
agradecida ao meu amigo Osváldii que reiniciou esse processo que é a
escrita.
Há uma semana
3 comentários:
Lendo o post e imaginando os desdobramentos deste Sarau, se revigora a fé na evolução da arte e da arte santista.
Parabéns.
Transcontemporâneidade já.
trancontemporaneidade já! perfeito... busquemos o novo no ancestral...
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