segunda-feira, 7 de março de 2011

II Mostra de Arte Contemporânea Caiçara - Virada Cultural 2011








"Percutindo Mundos - II Mostra de Arte Contemporânea Caiçara - Virada Cultural Paulista 2011"




O grupo experimental de “música contemporânea caiçara” Percutindo Mundos reúne compositores, bailarinos, artistas plásticos, fotógrafos, escritores, intelectuais e representantes de diversas expressões culturais do litoral paulista para a “II Mostra de Arte Contemporânea Caiçara” Casa da Frontaria Azulejada - dentro da programação da Virada Cultural 2011. Unindo tradição e vanguarda, o principal objetivo da Mostra é provocar reflexões sobre identidade cultural e arte.





PROGRAMAÇÃO



1° Parte - Abertura da “II Mostra de Arte Contemporânea Caiçara”


10 hs – Abertura Oficial

Música:

DJ Lufer - Futuráfrica

Natural de Santos(SP), nascido e criado no famoso bairro da Vila Belmiro (templo do futebol), desde sempre a mistura fez parte da sua vida. Pai de origem africana e a Mãe filha de portugueses, determinaram desde pequeno que o barato era misturar. Nas reuniões familiares, o samba , a brasilidade enriqueceram sua mente com os batuques e as letras que retratavem o cotidiano e as crendices populares... Com esse exemplo em sua própria casa, aprendeu a respeitar e entender a pluralidade no mundo. ¨Hoje agradeçe a Deus por ser filho de uma mistura maravilhosa e poder trazer isso para o que hoje, eu mais amo fazer.... TOCAR MUSICA DE TODO O MUNDO E VER O POVO DANÇAR . Brasilidade,Latinidade, Balkan Beats, Rare Grooves, Dub, Soul, enfim todos os beats do mundo fazem parte de seu set, que são inusitados, gosta de surpreender ao público com as loucas batidas do pancadão global, por isso é chamado também de Beat Loco. Em Santos ele é o criador e produtor da festa FUTURAFRICA, e junto com um coletivo de artistas locais faz um sound system de arrebentar o quarteirão. Já passaram por lá Bnegão, Totonho e os Cabras, Xis, Veiga & Salazar., De Leve, SpeedFreaks, Marechal, Maga Bo, Rodrigo Brandão & M. Takara, Lurdes da Luz.





Artes Visuais:


fotografia

Adilson Félix - fotógrafo nascido em São Vicente, SP, morou na Baixada Santista até ir para São Paulo. Estudou Fotografia na Escola PAnamericana de Arte. Foi para Paris, onde vivei 18 anos trabalhando com jornais e revistas do Brasil e de outros países. A experiência na colaboração com veículos de diferentes linhas editoriais, vai de reportagens sobre diversos assuntos por países da Europa, como o circuito de moda internacional prêt-à-porter e alta costura, pautas em Israel e Palestina, conflitos e fome no Sudão, epidemia de AIDS em Uganda, fotos no Quênia, Ruanda, Tanzânia, cobertura de viagens oficiais de república, governadores e outros políticos, espetáculos culturais, retratos de personalidades e artistas de diferentes horizontes, trabalhos em decoração para criadores e revistas especializadas e fotos de moda. A possibilidade do contato com vários segmentos da fotografia, passando de um tema a outro, fez com que, técnica e experiência, se somassem para desenhar um trabalho bastante eclético.






Biga Appes
- especializou-se em fotografia em cursos realizados na Escola Panamericana de Arte e no Museu Lasar Segall, em São Paulo, além de oficinas com os fotógrafos santistas Araquém Alcântara, Ernesto Papa e J.A. Sarquis. Ao longo de seus vinte anos de profissão, atuou no jornalismo como repórter fotográfica de “O Globo”, “Agência Estado”, “Jornal da Orla” e “Diário do Litoral”. Também coordenou dezenas de oficinas de fotografia para diversas instituições, entre elas: Sesc / Santos, Secretaria de Cultura de Santos, Universidade Católica de Santos, Centro de Atenção Psicossocial Camará (São Vicente) e Delegacia Regional de Cultura / Oficina Cultural Pagu.

foto: Isabel Nascimento



Christina Amorim – escritora, fotógrafa, jornalista e editora do jornal “Martim-Pescador”. É pesquisadora da cultura caiçara, ligada ao Instituto de Pesca de Santos (São Paulo).




Fernando Diegues (fotógrafo) e Victor Valente (poeta) - Projeto Cara da Palavra - trabalho que estabelece diálogos entre os universos da foto e poesia.




Giba Paiva Magalhães





Isabel Nascimento




Raquel Rá e Helena Araújo






Adriano Camolez - fotógrafo auto-didata e cinegrafista, natural de Piracicaba, mora em São Vicente desde os 6 meses de idade.




Tito Wagner - formado em Educação Artística e Jornalismo, Tito Wagner possui Curso de Aperfeiçoamento em Fotografias de Espetáculos pelo SENAC e Dirige e Coordena o Estúdio Cenodramático para Artistas, denominado “Tito Wagner – Comunicação & Arte”. Fotógrafo Documentarista dos principais Festivais de Teatro e Grandes Eventos da região desde 2001, como: FESTA – Festival Santista de Teatro, FESCETE – Festival de Cenas Teatrais, FESTES – Festival Santista de Teatro Estudantil, Escola de Bailado Municipal de Santos, Balé da Cidade de Santos, FESTITHO – Festival Interno de Teatro do Henrique Oswald, TESCOM – Escola de Teatro e Agência de Artistas e Técnicos.






artes plásticas




Chico Melo - artista Plástico e pesquisador Chico Melo desenvolve seu trabalho junto ao Ateliê 44, um dos principais coletivos de arte do litoral paulista.





Cid Maia - nos anos 90 inicia a produção de obras experimentais em pintura mural na cidade de Santos onde vive e trabalha. A partir de 2000 morando em Barcelona, começa intensa produção artística com desenhos, pintura sobre telas, cenários e grafiti.Também neste período produz obras em aço, ferro e soldas. Na Espanha conclui curso de Pós-Graduação em Arte Educação pela Universidade de Barcelona. Desde 2004 após retornar da Espanha também vem trabalhando com projetos sociais em arte educação não formais. Em 2008 surge interesse e pesquisa sobre novas linguagens de intervenção urbana, produzindo e expondo em Santos e São Paulo. As propostas e temáticas de sua obra retratam o cotidiano do cidadão urbano, artistas, músicos e personagens lúdicos. Em 2010 inicia estudo e prática de produção de xilogravuras associado ao Estudio Valongo em Santos.

www.cidmaia.blogspot.com





Ana Akaui - artista plástica e professora de História da Arte desenvolve seus trabalhos junto ao Ateliê 44.





Valério da Luz - artista plástico e arte educador, Valério da Luz desenvolve sua arte junto ao Ateliê 44.








Coletivo Action
- nasceu da idéia de ser uma produção feita diretamente da cidade natal de seus criadores, Santos, no litoral de São Paulo. Começou, inicialmente, com pôsters que dialogavam com lugares, memórias e pontos de vista sobre o município. Em outubro de 2008, surgiu o blog e foi através dele que o coletivo deu prosseguimento em sua produção. Desta vez, com textos sobre música negra, design e o gonzo jornalismo. Quando completou seu primeiro ano de vida, o coletivo recebeu um banho visual e conceitual. Abriu-se cada vez mais com textos de colaboradores e ampliou seu conteúdo. Migrou de blog para site e a cultura pop recebeu espaço. Sempre com uma veia mais alternativa. Começou a produzir eventos, como a festa Casino Matinee e Bomboclaat, palestrou no Samba – Semana de Produção Multimídia da Unisanta, além de ter feito parte da I Mostra de arte contemporânea Caiçara, onde expôs seus pôsters.
Agora, meses depois de ter completado seu segundo ano de vida, a Action continua a crescer. Se desprendendo de algumas das obrigações conceituais de antigamente, o site agora mantém foco em duas grandes bandeiras do início: a música negra e o design.






Projeto Aluminarte - trata-se do encontro dos trabalhos de Anak Albuquerque (mosaicista) e Giovane Nazareth (escultor) em busca de desenvolvimento e criação através da fundição de alumínio. O trabalho de Anak consiste na criação de Mosaicos com pastilhas de vidro e outros elementos, agregando texturas diversas. Já o de Giovane baseia-se na elaboração de peças a partir do Metal e sucatas que são transformadas em obras de Arte.










Hugo Leal - faz parte do Interagestúdio - coletivo de grafite do litoral paulista.







Fabricio Lopez - trabalha e vive como artista plástico em Santos e São Paulo. Mestre em poéticas visuais pela ECA – USP sob orientação de Cláudio Mubarac, é membro fundador da Associação Cultural Jatobá – AJA e do Ateliê Espaço Coringa, que entre 1998 e 2009 produziu ações coletivas como: exposições, publicações, vídeos, aulas, intercâmbios e residências artísticas. Participou de diversas exposições coletivas: Trilhas do Desejo - Rumos Itaú Cultural, X Bienal de Santos (1° prêmio), Novas Gravuras – Cité Internationale des Arts /Paris –FR e Arte Contemporânea no Acervo Municipal – Centro Cultural S. Paulo. Participou do Encontro Panamericano de Xilogravura em Trois Riviérès no Canadá e do programa de residência como artista convidado no Atelier Engramme na cidade do Québec. Realizou exposições individuais na Estação Pinacoteca - SP e no CCSP, integra os acervos públicos da Pinacoteca Municipal e do Estado de SP, Casa do Olhar – Sto André e da Secretaria Municipal de Cultura de Santos. Implantou um ateliê no bairro do Valongo, no centro histórico da cidade de Santos, onde desenvolve seu trabalho poético. Desde 2008, coordena o Ateliê de Artes no Instituto Acaia na Vila Leopoldina em São Paulo.



Juneca - A espontaneidade de Juneca fala por ele: “A primeira coisa que se aprende na escola é a escrever seu nome. Todo mundo se sente à vontade para escrever o
próprio nome e aprende a gostar disso. Aí, quando você cresce e se vê um jovem de periferia, a luta para escrever seu nome em algum lugar se potencializa
pela falta de oportunidade." E o grafite foi a oportunidade que Juneca viu para escrever seu nome, eternizado então, por um spray. Oswaldo Campos Junior (1972), hoje artista plástico formado, no começo da década de 80 encontra seu momento de “transformação” ao deixar o trabalho de auxiliar de escritório e assumir a persona de Juneca, o pichador. Ainda adolescente pichando seu nome para aguçar a
curiosidade das pessoas, logo se tornou o anônimo mais conhecido de São Paulo, o pichador misterioso. “Quem é Juneca?”, ou mais, “O que é Juneca?” foi
durante muito tempo nos anos 80 a maior lenda urbana de São Paulo.




Márcio Barreto - fotógrafo, videomaker, pesquisador, músico e compositor, é fundador do grupo de música contemporânea caiçara “Percutindo Mundos” e do “Imaginário Coletivo de Arte”. Artista circense e praticante de Le Parkour. Bailarino do Grupo de Pesquisa do Movimento. Diretor do grupo Teatro Canoa. Publicou pela “Edições Caiçaras” “O Novo em Folha” (poesia) e “Atro Coração” (dramaturgia). Publicou na Internet os livros “Totem” (romance), “O Ser e o Pensamento” (filosofia). Responsável pela realização do Sarau Caiçara – Pinacoteca Benedito Calixto – Santos /SP, Sarau Filosófico – SESC Santos /SP, Mostra De Arte Contemporânea Caiçara – Casa da Frontaria Azulejada – Santos /SP, Itinerâncias – Encontros Caiçaras – Paraty /RJ e Virada Caiçara – São Vicente /SP.





Evelise Aguião - ingressou às artes com uma diversidade de estilos e técnicas. Buscando aliar em seus objetos de criação, sejam para decoração, vestuário, telas ou tecidos um mix de técnicas . Seu trabalho é reflexo de sua personalidade onde a harmonia,e a busca espiritual são espelhados através de símbolos e significados que podem ser sentidos com um simples olhar.







Nice Lopes - Ilustradora nas melhores horas, nascida em Santos/SP, formada em Publicidade, apaixonada por ilustração, moda, boleros, Tim Burton e espumantes.



http://nicelopes.blogspot.com/



Cris Oliveira - esculturas em areia




Cinema

12:00 - Feira Livre - Direção: Dino Menezes

Diretor há 12 anos, Dino Menezes trabalha com o Cinema e Teatro, montando Peças, Vídeo instalações, Curta-metragens, documentários e Performances.
Ganhador de inúmeros prêmios na Baixada Santista e no Estado de São Paulo, participou de Festivais de Cinema no Brasil e no Exterior.

Exibirá o documentário "Feira Livre" - Um dia em uma Feira Livre, seus personagens, suas opiniões, vontades, emoções, verdades, mentiras em um dia de feira. Gênero: Documentário - Direção: Dino Menezes - Ano 2006 - Duração: 19 min - Colorido - Bitola Mini-dv - País Brasil

Filmografia:

Plínio em Cena (Documentário) 2008
FESTA, 50 anos de Teatro Amador (Documentário) 2008
Lovi Stori (Ficção) 2007
Feira livre (Documentário) 2006

Quanto Vale a Vida? (Ficção) 2005
Greve (Vídeo Experimental) 2004

Lei 5.536 (Vídeo Experimental) 2004

Sacropodre (Ficção) 2003


SANTOS MINHA PAIXÃO!!!

Documentário / cor / 56min / Santos-SP








Literatura

Projeto "Leia Santos"

Displays de livros, jornais, revistas e o programa "Adote um Livro"




E a presença dos projetos Sereia Ca(n)tadora (Ademir Demarchi) e Edições Caiçaras (Márcio Barreto) com os últimos lançamentos da literatura contemporânea, projetos que, a exemplo da Dulcianéia Catadora de São Paulo e de outros projetos editoriais da Améria Latina que trabalham com Associações de Catadores de Rua, possibilitam que a rica literatura contemporânea sobreviva e se expresse. Aliados à tecnologia, ao uso de materiais reciclados e ao artesanato, as edições primam pela originalidade de suas capas e pelo talento de seus escritores.







2° Parte: Celebrando a Cultura Caiçara


12:30 - Pindá, a menina do mar - Ciranda Caiçara - Teatro

Projeto desenvolvido por Adrinae Almeida e Márcio Barreto com alunos do 6º e 7º ano na Escola Municipal Lucio (São Vicente /SP), onde através de oficinas de teatro, música e construção de instrumentos musicais acontece a interação entre Ciências e Arte. "Pindá - a menina do mar" é uma adaptação teatral do livro homônimo de Lucas Carrasco que conta a vida de uma menina caiçara.






13:00 – 10° Sarau Caiçara – Literatura


Ademir Demarchi
nasceu em Maringá-PR, em 07.04.1960, e reside em Santos-SP há 15 anos, onde trabalha como redator. Formado em Letras/Francês, com Mestrado (UFSC-1991) e Doutorado (USP-1997) em Literatura Brasileira, é editor da revista BABEL, de poesia, crítica e tradução, com seis números publicados de 2000 a 2004. É autor de Passagens – Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná (Imprensa Oficial do PR, 2002); Volúpias (poemas, Florianópolis: Editora Semprelo, 1990); Espelhos incessantes ("livro de artista" com poemas do autor e gravuras de Denise Helena Corá, edição dos autores, Santos: 1993; exposto no Museu da Gravura em Curitiba no mesmo ano); Janelas para lugar nenhum (poemas, com linoleogravuras de Edgar Cliquet, edição dos autores, Santos: 1993; lançamento feito em Curitiba, no Museu da Gravura, no mesmo ano). Além desses trabalhos, o autor tem também poemas, artigos e ensaios publicados nos livros Passagens – Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná (Imprensa Oficial do PR, 2002); 18 Poetas Catarinenses – A mais nova geração deles (ed. e org. Fábio Brüggemann, FCC Edições/Editora Semprelo, 1991); e em periódicos como Literatura e Sociedade (São Paulo, USP); Medusa (Curitiba-PR); Coyote (São Paulo-SP), Oroboro (Curitiba-PR), Jornal do Brasil/Idéias; Rascunho (Curitiba-PR); Jornal da Biblioteca Pública do Paraná; Babel (Santos-SP); Sebastião (São Paulo-SP); Los Rollos del Mar Muerto (Buenos Aires, Argentina) e sites, entre eles, as revistas eletrônicas Agulha, El Artefacto Literario, Tanto e Critério.





Alessandro Atanes 34 anos, jornalista, é especialista em História e Historiografia e prepara dissertação de mestrado em História Social na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) É também músico e compositor.






Marcelo Ariel nascido em Santos (SP) em 1968 e criado em Cubatão, Marcelo Ariel estreou na poesia com o livro "Me enterrem com a minha Ar-15" (Dulcinéia Catadora, edição artesanal, 2007); depois lançou os livros "Tratado dos Anjos Afogados" (Letraselvagem, 2008) e "O céu no fundo do mar" (Dulcinéia Catadora, edição artesanal, 2009). Poeta e dramartugo, Marcelo Ariel tem recebido críticas em jornais como a Folha de S. Paulo e publicado poemas em revistas literárias como a Cult.



Flávio Viegas Amoreira escritor, crítico literário e jornalista; já lançou oito livros entre poesia, contos e romance; colabora com diversos jornais, revistas literárias e sites especializados em Arte. Faz parte da denominada´Geração 00´, autores de vanguarda surgidos no começo do século, foi traduzido e adotado por universidades européias e norte-americanas . Fundador com Gilberto Mendes do “´Fórum Santos Cultural”, de resgate das tradições de vanguarda e cultura do Litoral Paulista e do ´´sentimento atlântico do mundo´´.





Madô Martins - jornalista e escritora, 9 livros publicados, cronista do jornal A Tribuna desde 2000, aos domingos, no caderno Galeria. Realiza palestras e oficinas literárias. Premiada em prosa e verso em concursos nacionais e internacionais. Fã de gatos, cães, pássaros e plantas.



Regina Alonso - santista, pedagoga, escritora, membro da Academia Vicentina de Letras, Artes e Ofícios “Frei Gaspar da Madre de Deus”. Autora dos Livros: OFÍCIO – Poesias, Litteris Editora, 2008. ONDAS VÃO E VEM, Haicais,ONG Catadora Dulcinéia 2009. TÁBUA DE MARÉS, poesia Editora Costelas Felinas 2010. OLHO POR OLHO, poesia Selo Sereia Ca(n)tadora 2011. E seu livro mais recente CIRCULARIDADE, poemas sobre o tempo inexorável...




Márcia Costa - jornalista com experiência em televisão, impressos (jornal e revista), internet e assessoria de imprensa, atuou nas cidades de Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Cuiabá e Santos, onde criou a empresa Cais das Letras Comunicação. Trabalhou nas ongs Projeto Arte no Dique e Camará e integra o Fórum da Cidadania de Santos. Por quatro anos, prestou assessoria de imprensa para o Sesc Santos. Foi professora na Unimes por dois anos. É especialista em História e Historiografia e cursa mestrado na Umesp (bolsista Capes).





Chiu Yi Chih - mais conhecido como Chiu, é escritor, poeta, filósofo e performer chinês, nascido em Taiwan. Morou em Hong Kong, China, Macau e Embu das Artes. É também ensaísta e professor. Bacharel em Letras Clássicas (Português/Grego-USP) e mestre em Filosofia Antiga pela USP. Publicou poemas, artigos, ensaios literários e filosóficos em diversas revistas como Cronópios, Casulo, Ounão, Ágora, Revista Discente de Estudos Clássicos da UFRJ, Celuzlose, Germina, Córrego. Kínesis e Zunái. Realizou eventos, palestras, seminários e debates de filosofia e literatura na USP, UNICAMP, Instituto Anima De Sophia, Instituto Mandarim Yuan De, Livraria da Vila e Centro Cultural B_arco. Publicou o livroNaufrágios (Ed. Multifoco). Participou do livro Taanteatro: Rito de Passagem (Editora Transcultura) e da Antologia Poética das Artes (Editora Arte Paubrasil). Em breve, será publicado o seu ensaio Por uma estética da diferença: um diálogo entre Deleuze e Artaud no livro-coletânea DELEUZE HOJE e que terá uma versão eletrônica na REVISTA KÍNESIS(UNESP). O seu ensaio Filosofia e Poesia em Roberto Piva e alguns dos seus poemas do Naufrágios serão publicados na Revista Celuzlose.





Cyro Barreto - jovem poeta e rapper paulistano




José Geraldo Neres - da nova geração de poetas de Diadema-SP, vem desenvolvendo uma poesia lírica, na qual se percebe cada vez mais a tendência à concisão. Parte de sua produção se volta para a temática social, como a presente na antologia "Poética Social: tempos perplexos", coordenada por Beth Brait Alvim, pelo Departamento de Cultura de Diadema, 2002. Obra que certamente o inspirou a editar na Internet a revista homônima, "Poética Social", da qual tenho a satisfação de ser um dos colaboradores. Nesse setor, sua poesia se revela vigorosa, manifestando-se em prol das minorias, dos excluídos, da paz e da justiça entre os homens. Outra vertente do poeta se revela mais complexa. Temos poemas de forte simbolismo, não raro recorrendo a imagens surrealistas e ao realismo fantástico. Talvez por essa razão, inclusive, sua poesia venha tendo boa receptividade por parte de editores de sites de língua hispânica, que têm divulgado o trabalho do autor.



Edson Bueno de Camargo - nasceu em Santo André - SP, 1962. Publicou os livros "De Lembranças & Fórmulas", "Cabalísticos" e mais dois livros; está em várias antologias poéticas.




14:00– Escola Livre de Circo – Gaia´thos – Circo


O nome Gaia'thos vem de (Gaia) Terra , o planeta em sua biologia e (Athos) cena. Para o grupo, o sentido do nome é algo como atuar em prol do bem estar de todos através da educação, entretenimento e divulgação da arte. Ex-alunos das Oficinas Pagu formam Gaia'thos Cia. Circense. Apesar do pouco tempo de existência da Gaia'thos, os integrantes têm a favor a experiência adquirida em outras atividades artísticas e esportivas como dança, balé, teatro e capoeira. 'Cada um tem sua carta na manga, eu treino capoeira há mais de dez anos e isso me ajudou muito para aprender figuras no tecido acrobático', conta Maíra de Souza, que também é professora de Educação Física.




14:15 - Mantra Yoga Transcendental - Música





14:45 – "Atro Coração" - Christyane Amici, Márcio Barreto – Teatro

“Atro Coração” foi escrito por Márcio Barreto há dezoito anos, época que se pensou em sua primeira montagem. Tempos depois o texto se perdeu, sendo reencontrado apenas em 2009, oportunidade em que foi reescrito. Sua dramaturgia foi criada através de uma livre adaptação intertextual, tendo como referências “O Colecionador” – John Fowles, “Romeu e Julieta” e “Otelo” – Shakespeare, “A Lua na Sargeta” – David Goods e “Cenas de um casamento” – Ingmar Bergman, além de ser inspirada em outras obras que, de uma maneira ou outra, se relacionam com o tema da peça. “Atro Coração” coloca dois personagens, Lilith e Gabriel, em uma situação limite: o rapto. Por um lado, o amor que leva à loucura, por outro, o amor que nasce do medo da morte, explorando um universo dividido entre sonho e realidade, o leitor é levado para dentro de pensamentos e emoções conflitantes. Lilith, após ser expulsa do paraíso, apaixona-se pelo anjo Gabriel e começa a seduzi-lo em sonhos. Como punição, Deus os lança à terra em forma humana. Sem a memória de suas vidas passadas, vagueiam pelos dias atuais até se encontrarem; enquanto Lilith permanece no mais completo desprezo, Gabriel se apaixona imediata e perdidamente. O amor o enlouquece até que leva adiante seu derradeiro plano: seqüestrar o objeto de seu amor.






15:00 – Núcleo de Pesquisa do Movimento - Imaginário Coletivo de Arte – Dança

O Núcleo de Pesquisa do Movimento - pertencente ao Imaginário Coletivo de Arte - formado em fevereiro de 2011, é resultado de anos de pesquisas desenvolvidas em diferentes áreas que culminaram na busca de uma nova sintaxe corporal, através da reflexão sobre os processos criativos na Arte Contemporânea Caiçara. Seus integrantes convergem da dança, eutonia, teatro, circo, música e “Le Parkour”. Estão diretamente ligados a experimentação através de núcleos de pesquisas desenvolvidos no Espaço de Consciência Corporal Célia Faustino (2003), no grupo Percutindo Mundos – música contemporânea caiçara (2008), na Cia. Etra de Dança Contemporânea (2001) e no Projeto Canoa – pesquisa da Cultura Caiçara (2007). A presente pesquisa tem como temas o improviso, a composição em tempo real, o movimento e não-movimento e o espaço como potencialidade de transformação. Une o pensamento ao corpo, a filosofia ao gesto e a emoção à pele. Assim a sintaxe corporal converge para o minimalismo, a aleatoriedade, a mistura entre a ancestralidade e a contemporaneidade, a miscigenação, o hibridismo, o nomadismo e as ressignificações da identidade cultural caiçara. Bailarinos: Célia Faustino, Davi Soares, Edvan Monteiro, Flávia Sá, Jean Ferreira, Jode Manzato, Márcio Barreto, Tatiana Pacheco - Músicos: Alessandro Atanes, Márcio Barreto, Raphael Lange, Tarso Ramos - Fotógrafa: Christina Amorim




15:15 - Tarso Ramos em Quarteto

Nasceu em Santos-SP no dia 23 de novembro de 1979. Iniciou os estudos musicais aos oito anos no CLAM, escola de música do Zimbo Trio, em São Paulo. Estudou piano com Jaime Augusto, em Santos, e posteriormente ingressou no Conservatório Souza Lima, em São Paulo. Com Francisco Comélli estudou Composição e Arranjo e na Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES) teve o maestro Modesto Flávio como professor de regência. Professor de música atuante no colégio Jean Piaget, em Santos-SP, dirige a Orquestra Jovem Jean Piaget, que atua com finalidade pedagógica. Tarso Ramos é colaborador do site scoretrack.net, no qual escreve artigos sobre música de cinema e seus compositores.




15:45 - Sidarta - Música

Uma das hipóteses do surgimento da música é que ela veio da necessidade do ser humano de celebrar a sua própria conexão com o divino. Toda religião tem suas formas musicais particulares de louvar, seja Alá, Jeová, Yemanjá ou Krishna. Seja Jesus ou Buda, qualquer maneira de fé vale a pena, qualquer maneira de fé valerá. Esse é o propósito da banda Sidarta: explorar as várias formas de re-ligação, sem fronteiras ou preconceitos. No repertório, mantras indianos convivem com preces judaicas, cristãs, muçulmanas, cânticos indígenas, africanos e muito mais, tudo com uma “pegada” que tende muito mais para o pop, mas sem deixar de lado o respeito pelas tradições. Formação: Rogério Baraquet (voz/ violão), Alan Lima (guitarra), Chico Nas (baixo), Luis Dargo (bateria/ percussão/ voz), Maritta (voz), Adhoksaja Das (percussão, harmonium), Luiza (voz), Leonai (voz), Livany (voz), Jayme (percussão e voz) e Abigail (percussão e escaleta)






16:15 – Zéllus Machado e Trio Kaanoa – Música

cantor, compositor, poeta, menestrel, ator e contador de histórias. Artista multimídia que atua com música, teatro e literatura explorando o universo popular caiçara. lançou Livro FADAS, FEDRO & FIBRAS, com temáticas concretas/caiçaras. Fez noite de autógrafos em todo o Nordeste nos idos de 86 a 90. Divulgou a Lenda caiçara do Tucano de Ouro neste livro por todo o Nordeste no show CAIÇARA CIGANO. Autor dos Livros MESMO ASSIM EU LUTO, GIRASSÓIS, RECIFE ENTES, FADAS, FEDRO & FIBRAS e TORPEDOS, com grande critica social, ambiental, ecológica.
Ainda levou ao conhecimentos de irlandeses, escoceses e barceloneses a Cultura Caiçara. Autor de vários shows Poético-Musicais: MALDITA M.P.B. , CIGANIA BRASILEIRA, RETALHOS, com participação de Lenir Appes, MUSICA BANDIDA, AMORES, e atualmente criador da Trupe D'Areia, espetáculo teatral narrativo-poético-musical, e do Trio Kaanoa, musicas caiçaras com inserções de toadas nordestinas. Amante da Cultura Popular e baladas urbanas e celtas.





16:45 – Danilo Nunes e Carrossel de Baco - Música


Carrossel de Baco é a inspiração divina da canção, da poesia e do teatro. É uma banda cênica que entoa canções próprias. É a mistura da performance com a música e a poesia evocando os deuses do Olimpo e a seca do sertão para compor o cenário da musicalidade que permeia toda a sua apresentação. Instigante! Provocante! Ritmos acelerados do Maracatú, a malemolência do samba, o xote gostoso, a toada dos batuques... "que batuque é esse que vem lá da beira do mar...". Carrossel de Baco trabalha, em seus espetáculos, a fusão da música, do teatro e da poesia. Tem como tema, símbolos e sensações como, o amor, a paixão, o mar, o tesão, a guerra, entre outros, que estão diretamente ligados à deuses e mitos inspirados na mitologia romana e presentes em todo universo da cultura popular brasileira. Danilo Nunes (Vocalista), André Ricardo (Baixo), Gian Di Gregorio (Guitarra), Evan Junior (Bateria), Marco Aurélio - "Xabú" (Percussão)





17:15 – Percutindo Mundos – Música


O grupo experimental de "música contemporânea caiçara" tem sua criação voltada a ressignificação de identidades culturais, unindo o ancestral caiçara ao contemporâneo através da literatura, filosofia, dança e artes visuais. Suas paisagens sonoras remetem à influência das culturas indígena brasileira, portuguesa e africana misturadas à urbanidade e ao cosmopolitismo. Sua música é caracterizada pela harmonia dos timbres, o minimalismo, a aleatoriedade e a melodia percussiva. Márcio Barreto (composição, voz, rabeca, clarinete, flauta, acordeão, violão, escaleta e percussão), Célia Faustino (voz, percussão, dança), Jean Ferreira (percussão, dança), Fernanda Carvalho (percussão, dança), Raphael Lange (voz, percussão), Junior (voz e percussão).






17:45 – Intervenção Coletiva – Música, Literatura, Dança, Teatro, Circo e Artes Visuais


18:00 – Encerramento

Organização: Márcio Barreto

Um comentário:

Laerte Vicente disse...

Eu sou um poeta
ANDARILHO CULTURAL
que anda pelo mundo
meus poemas a divulgar
Meus cartazes de poesias
meu livro ANDARILHO CULTURAL
Eu escrevo poesias
porque eu acredito no AMOR
na Paz
Eu sou um poeta que nessas
estradas da vida
nunca irei parar