Diversas atividades de caráter literário e musical serão realizadas na cidade, de sábado (12/03) a sexta-feira (18/03), durante a Semana Cultural Rui Ribeiro Couto. Promovido pela Secretaria de Cultura de Santos, segundo Jamir Lopes o evento tem o intuito de homenagear o jornalista e escritor santista, falecido em 1963.
Semana Rui Ribeiro Couto 2011
Programação
12 de março – sábado
Parque Municipal Roberto Mario Santini (Emissário)
das 13h às 18h
- Leia Santos – Um incentivo à leitura
Atividades: Espaço Leitura, Adote um Livro, Adote um Gibi, Exposição Literária “Rui Ribeiro Couto”, com fotos de Fernando Diegues (Cara da Palavra), Hora do Conto, Oficina de Pintura e Desenho, Oficina de Conservação Preventiva em livros
- Lançamento do livro Musa Atômica, de Sidney Sanctus, iniciando o projeto O Escritor na Rua
17h
Palavrório, com Jorge Lampa e Mauricio Sandália
"Palavrório" mistura as palavras cantadas e faladas, entoadas, sussurradas, recitadas, suspiradas, enfim, a "Palavra boa (...) de habitar fundo o coração do pensamento, palavra" (CBH)
13 de março – domingo
Praça das Palmeiras, Caruara
das 13h às 17h
- Leia Santos – Um incentivo à leitura
Atividades: Espaço Leitura, Adote um Livro, Adote um Gibi, Exposição Literária “Aviso da Lua que Menstrua” (poesia de Elisa Lucinda) em homenagem à Semana da Mulher, Hora do Conto, Oficina de Pintura e Desenho, Oficina de Conservação Preventiva em livros.
Biblioteca Municipal Mario Faria
15h
Clube de Poetas do Litoral - Leitura de Poemas e Jogos Literários
18h
Grupo Poetas da Casa - Sarau Literário “Cadernos da Literatura Brasileira”
Leitura de Poemas de Rui Ribeiro Couto
14 de março – segunda-feira
Biblioteca Municipal Mário Faria
20h
“Cara da Palavra”, Exposição do trabalho de Fernando Diegues e Victor Valente, do blog Cara da Palavra (http://caradapalavra.blogspot.com/)
20h30
Literatura Multimídia, bate-papo com Fernando Diegues e Victor Valente.
17 de março – quinta-feira
Biblioteca Municipal Mário Faria
20h
Lançamento do livro “O Novo em Folha”, de Márcio Barreto
20h30
Produção Literária Independente, bate-papo com Márcio Barreto
foto: Adilson Félix
Nascido em Santos-SP em 1970, publicou na Internet os livros “Totem” (romance), “O Ser e o Pensamento” (filosofia)e "Atro Coração" (dramaturgia). Publicou pela “Edições Caiçaras” “O Novo em Folha” (poesia). Pesquisador, músico e compositor é o fundador do grupo de música contemporânea caiçara “Percutindo Mundos”. É responsável pela realização do Sarau Caiçara – Pinacoteca Benedito Calixto – Santos /SP, Sarau Filosófico – SESC Santos /SP, Mostra De Arte Contemporânea Caiçara – Casa da Frontaria Azulejada – Santos /SP, Itinerâncias – Encontros Caiçaras – Paraty /RJ e Virada Caiçara – São Vicente /SP.18 de março – sexta-feira
Praça Mauá
das 10h às 16h
Leia Santos – Um incentivo à leitura
Atividades: Espaço Leitura, Adote um Livro, Adote um Gibi, Exposição Literária “Rui Ribeiro Couto”, com fotos de Fernando Diegues (Cara da Palavra), Hora do Conto, Oficina de Pintura e Desenho, Oficina de Conservação Preventiva em livros.
12h30
Show com Percutindo Mundos, Música Contemporânea Caiçara
Biblioteca Municipal Mário Faria
20h
- Lançamento da Revista Mirante Santista, edição 72, destacando a poesia feminina latino americana e o centenário da escritora norte americana Elisabeth Bishop.
- Grupo Cantigas Praianas , com a participação de Clara Szniffer, Cynira Antunes de Moura e Marly Barducco Palma, com o Concerto de Leitura “Rui Ribeiro Couto, Um Caiçara Errante”.
- Grupo Teclas e Flautas em Harmonia, sob a responsabilidade da professora Mitsuca Myiashita
Ribeiro Couto cursou a Escola de Comércio José Bonifácio, em Santos, cidade onde, em 1912, iniciou-se no jornalismo. Em 1915, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, que cursou enquanto fazia reportagens para o Jornal do Commercio, e, depois, para o Correio Paulistano.Formou-se na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1919. Problemas de saúde o obrigaram a se mudar-se para Campos do Jordão, no interior de São Paulo, não sem antes tomar parte na Semana de Arte Moderna de 1922. Depois de dois anos em Campos do Jordão, foi para São Bento do Sapucaí, onde foi delegado de polícia — cargo que não o ocupou muito, pois logo foi para São José do Barreiro assumir o posto de promotor público. Em 1925, nova transferência por causa da saúde, desta vez para Pouso Alto, Minas Gerais, onde ficou até 1928. Naquele ano voltou ao Rio de Janeiro para trabalhar como redator no Jornal do Brasil e, logo depois, seguiu para Marselha, onde assumiria o posto de vice-cônsul honorário, a convite do cônsul Mateus de Albuquerque. De Marselha foi para Paris, onde ocupou o cargo de adido do consulado-geral. Logo o ministro Afrânio de Melo Franco o promoveu a cônsul de terceira classe (1932). Paralelamente à carreira de escritor e jornalista — não deixou de colaborar com o Jornal do Brasil, nem com O Globo, nem com A Província (Pernambuco) —, seguiu carreira diplomática bem-sucedida, até tornar-se embaixador do Brasil na Iugoslávia, em 1952, cargo em que se aposentou. Para os jornais, enviava sobre literatura e acontecimentos na Europa. Em 1958, conquistou, em Paris, o prêmio internacional de poesia outorgado a estrangeiros, pelo livro Le jour est long (que escreveu em francês). Sua obra mais famosa é Cabocla, adaptada duas vezes para a televisão. Muitos de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o húngaro, o servo-croata e o sueco. Seus romances retratam o dia-a-dia das pessoas humildes e anônimas dos subúrbios.
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